Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TUÂNIA SOARES CARNEIRO
DATA: 05/01/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Compostos fenólicos em cascas, sementes e óleo de pimenta rosa (Schinus terebinthifolia R.) obtido por prensagem a frio: bioacessibilidade da casca utilizando um modelo de digestão com simulação de barreira intestinal".
PALAVRAS-CHAVES: pimenta-rosa, óleo, antioxidante, compostos fenólicos.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
ESPECIALIDADE: Química, Física, Fisico-Química e Bioquímica dos Alim. e das Mat-Primas Alimentares
RESUMO:
A pimenta rosa (Schinus terebinthifolius) tem sua produção no Brasil de forma extrativista, sua comercialização é feita pela produção dos frutos in natura, desidratados, óleo essencial. A casca, sementes e folhas contêm compostos bioativos, destacando-se antioxidantes e compostos fenólicos. Com isso, o presente trabalho teve os objetivos de quantificar compostos fenólicos de diferentes classes por HPLC-DAD em cascas, sementes e óleo de PP obtido por prensagem a frio, adicionalmente, avaliar a bioacessibilidade da fração contendo o maior conteúdo bioativo utilizando um modelo de digestão in vitro com simulação de barreira intestinal. Os frutos previamente desidratados, provenientes de duas safras, foram fracionados e moídos e submetidos à prensagem com pressão de 0,389 tonelada/cm2. A casca, semente e óleo foram caracterizados quanto a capacidade antioxidante, identificação e quantificação de compostos fenólicos. Os resultados foram submetidos à ANOVA e comparados pelo teste de Tukey (p≤0,05) e análise de componentes principais. O teor de óleo nos frutos foi de 14,8% e 13,1 % e o óleo extraído obteve rendimento que variou entre 67,56% e 76,33%. Em relação ao teor de compostos fenólicos totais (mg GAE/g) a casca obteve os maiores valores (98221-73076 mg/kg), seguido do óleo (4582-4572 mg/kg) e semente (2360-201 mg/kg). Na avaliação da capacidade antioxidante, cascas obtiveram os maiores valores, principalmente, pelo método FRAP, seguida do óleo e semente. Os compostos fenólicos quantificados por HPLC que se destacaram foram o ácido gálico, procianidina B2, procianidina A2, Kampferol 3-glucosídeo, catequina, na casca, óleo e semente. Com a quantidade de compostos fenólicos encontrados na casca, que obteve maior teor, avaliou-se a bioacessibilidade pelo método de digestão in vitro. A hesperidina, naringenina, rutina, catequina estão entre os fenólicos com maior bioacessibilidade. Diante do exposto, o óleo do fruto da aroeira tem potencial elevado com compostos bioativos e com boa bioacessibilidade.