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Banca de DEFESA: DHULIA MACIELY DA CONCEIÇÃO SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DHULIA MACIELY DA CONCEIÇÃO SANTOS
DATA: 24/07/2017
HORA: 09:00
LOCAL: DTA
TÍTULO: CORANTE NATURAL DE HIBISCO: OBTENÇÃO E ESTUDO DE ESTABILIDADE
PALAVRAS-CHAVES: Antocianinas, Hibisco, corante natural
PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
ESPECIALIDADE: Química, Física, Fisico-Química e Bioquímica dos Alim. e das Mat-Primas Alimentares
RESUMO:

As antocianinas reúnem tanto uma boa alternativa para substituição de corantes de cor vermelha, quanto o fato de ter grande capacidade antioxidante, pois pertencem ao grupo dos flavanóides, importantes substâncias polifenólicas que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares e neurológicas. Os pigmentos antociânicos são muito sensíveis a estímulos ambientais, que podem comprometer a sua biodisponibilidade, como aumento de pH, e existência de luz ou calor. O hibisco (Hibiscussabdariffa), também conhecido como Roselle ou Vinagreira, é largamente usado pelo mundo na culinária, principalmente em bebidas, como por exemplo, o chá de hibisco. Por possuir um grande teor de antocianinas, especificamente em seu cálice, apresenta-se como fonte para extração dos pigmentos naturais. Além disso, por caracterizar-se como flor, o hibisco tem em seu cálice antocianinas mais estáveis, devido ao processo de copigmentação com o grupo acil, resultando em antocianinas aciladas. Sendo assim, o presente estudo objetivou primeiramente a otimização do sistema extrator de antocianinas de hibisco, usando para isso um planejamento experimental para cada uma das três matrizes de hibisco utilizadas assim denominadas: Hibiscussabdariffa“verdadeiro”, Hibiscussabdariffa”verdadeiro” seco, e Hibiscussabdariffacomum”. As variáveis do planejamento para escolha do sistema extrator foram pH (2, 3 e 3,5), concentração de solvente (etanol PA, Etanol 70% e água) e tipo de ácido utilizado para acidificação da solução de extração (ácido cítrico e ácido clorídrico), usando como base a quantificação do teor de antocianinas em cada ensaio de sistema extrator. As análises estatísticas pelo teste de tukey a 5% de significância (P⩽0,05) e a avaliação das superfícies de resposta de cada ensaio indicaram como melhor sistema extrator de antocianinas, o ensaio com Hibiscussabdariffa”verdadeiro” seco em solução de etanol 70% a pH 2 acidificado com ácido cítrico, com um teor antociânico de 268,98 mg/100g. O extrato obtido nessas condições, denominado de extrato hidroalcoólico, passou por determinação do teor de antioxidantes e compostos fenólicos, bem como analise colorimétrica. O extrato hidroalcoolico foi concentrado até um volume de 24% do seu volume original e em seguida passou por um processo de pré-purificação por extração líquido-líquido. Tanto o extrato bruto concentrado quanto o extrato pré-purificado foram submetidos à teste de estabilidade com amostras tamponadas expostas à luz e ao escuro, em temperatura ambiente (± 25°C), por quatro semanas. A cada sete dias foi quantificado o teor de antocianinas em cada condição citada, bem como foram realizadas análises de compostos fenólicos totais e do teor de antioxidantes pelo método ABTS e FRAP, e análise colorimétrica. Assim como o esperado no teste de estabilidade, notou-se que as amostras submetidas à luz apresentaram maior degradação dos compostos analisados.Pôde-se observar também que os teores de antocianinas e antioxidantes foram menores para extrato pré-purificado do que para o extrato bruto concentrado. No entanto, verificou-se que, apesar da degradação na luz, os teores de antocianinas e antioxidantes do extrato purificado apresentaram maior estabilidade em comparação ao extrato bruto concentrado, tanto quando submetidos à luz quanto ao escuro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1548928 - PATRICIA BELTRAO LESSA CONSTANT
Interno - 2481282 - ALESSANDRA ALMEIDA CASTRO PAGANI
Externo ao Programa - 426680 - GABRIEL FRANCISCO DA SILVA

Notícia cadastrada em: 21/06/2017 13:53
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