Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÁDISSON GOIS DA SILVA
DATA: 27/07/2022
HORA: 09:00
LOCAL: PPGED/UFS
TÍTULO: Corpo gordo e conteúdos gordofóbicos disseminados na/pela mídia
PALAVRAS-CHAVES: Corpo gordo. Mídia. Gordofobia. Exclusão social.
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: Sociologia da Educação
RESUMO:

Esta pesquisa versa sobre as discursividades midiáticas referentes às pessoas com corpos gordos as quais promovem o “fenômeno da gordofobia”. QUESTÃO DE PESQUISA: De que maneira as plataformas digitais de notícias têm se referido ao corpo gordo? OBJETIVO: Problematizar os conteúdos e discursos midiáticos presentes em plataformas digitais de notícias concernentes aos corpos gordos. ASPECTOS METODOLÓGICOS: Natureza qualitativa de cunho descritivo-exploratório, pautado na netnografia. O locus para realização da pesquisa serão as plataformas digitais de notícias: Portal Vivabem UOL em sua seção saúde e o Portal G1. Terá como ancoragem teórica a “mídia-educação” (FANTIN, 2011); a sociologia da obesidade (POULAIN, 2014) e a história da obesidade (VIGARELLO, 2012). Para análise dos dados textuais será utilizada a análise de conteúdo (BARDIN, 2011), e para as imagens, será utilizada a “Gramática do Design Visual” (KRESS; VAN LEEUWEN, 1996). Ademais, fora efetivado o levantamento bibliográfico acerca do corpus investigado a partir da “Teoria do Estado do Conhecimento” (MOROSINI; FERNANDES, 2014). Desse modo, a busca foi efetuada nas bases de dados do SciELO; BDTD, e OASISBR, tendo como descritores: “Corpo Gordo”, “Gordofobia”, “Mídias”, “Internet”, e “Redes Sociais Digitais”. RESULTADOS: apesar da gordofobia ser um tema hodierno, tem sido incipientemente tratado, para tanto, constatou-se que houve nos últimos 5 anos pertinentes produções. Infere-se que os saberes biomédicos e as discursividades midiáticas têm enaltecido o corpo magro como sendo o “ideal” de corpo e o corpo gordo tem sido comumente visto como patógeno, além disso, denota o gordo como o único culpado pela sua corpulência.