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Banca de QUALIFICAÇÃO: TÁSSIA ALEXANDRE TEIXEIRA BERTOLDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TÁSSIA ALEXANDRE TEIXEIRA BERTOLDO
DATA: 17/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: ONLINE
TÍTULO: CURRÍCULO DOS DESEJOS: INTEGRANDO SUBJETIVIDADES, CONSTRUINDO EUS
PALAVRAS-CHAVES: Currículo; Governamentalidade; Desejo; Produção de Sujeitos.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Nos últimos anos, os debates em torno da produção de currículos a partir da BNCC nas políticas públicas educacionais no Brasil vêm ganhando protagonismo. Tal protagonismo se evidencia, nos processos de elaboração dos currículos estaduais e municipais para a educação básica, quando apontam para o autoritarismo, imposições e retrocessos revestidos de uma falsa democracia. Nesse contexto, tomo, para esta tese, o Currículo de Sergipe como objeto de investigação, tendo em vista que esse currículo é produzido por discursos neoliberais para produzir e governar sujeitos. O argumento geral é de que o Currículo de Sergipe deseja e faz desejar a formação de eus produzidos e normalizados através de uma governamentalidade, demandando a produção de sujeitos-versáteis. Como composição metodológica proponho esta investigação impulsionada pelas teorias pós-críticas. Nesse sentido, trilho fazendo matutâncias como possibilidade de produção de dados olhando não apenas para o currículo-documento, mas também para os currículos das atividades centrífugas a ele: cursos de formação, projetos, lives, conversas presenciais ou em WhatsApp, reuniões e aulas presenciais ou virtuais. É a partir da análise do discurso e da governamentalidade foucaultiana que compreendo as nuances da engrenagem das políticas de reformas curriculares neoliberais na contemporaneidade. Nas problematizações até aqui, foi possível compreender que há uma articulação de elementos como estratégia governamental atual e estas tem acontecido de forma legitimada e materializada nesse currículo oficial. Dentre eles, estão características semelhantes a da autoajuda que atravessam muitas das práticas curriculares através de habilidades para o autoconhecimento e a autorregulação definindo um eu capaz de se reconhecer a si mesmo como individualidade capaz de se transformar, de desaprender condutas adquiridas, mas de aprender outras formas de se conduzir para que tenha sucesso. Outra característica é a de que o documento mantém uma concepção de diversidade que pouco avança nas questões da diferença. Nesse sentido, utiliza-se do respeito como uma forma de governamento exercido como estratégia de apaziguamento das desigualdades e produção de um sujeito que em vez de questionar aceita, respeita e tolera.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1785040 - FABIO ZOBOLI
Presidente - 2624229 - LIVIA DE REZENDE CARDOSO
Interno - 1699741 - PAULO SERGIO MARCHELLI
Externo à Instituição - SANDRO PRADO SANTOS

Notícia cadastrada em: 18/11/2021 10:51
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