Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANDRA DE MORAIS SANTOS BOMFIM
DATA: 31/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: A DEFINIR
TÍTULO: CENÁRIOS DAS EDUCAÇÕES DO POVO XOKÓ: ENTRE SABERES E FAZERES DA E NA RESISTÊNCIA/RE-EXISTÊNCIA
PALAVRAS-CHAVES: : Educação Escolar Indígena. Povo Xokó. Educação Intercultural. Educação Escolar Xokó.
PÁGINAS: 147
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:
Esta pesquisa tem como objetivo geral descrever como se inicia e consolida a educação escolar do povo Xokó, estabelecendo relação com a trajetória de luta, resistência e re-existência desse povo. A trajetória metodológica compreende a abordagem qualitativa, desenvolvida por meio do Estudo de Caso, com perspectiva histórica. Nessa trajetória metodológica, foram realizadas análises documentais e tele-entrevistas com lideranças, professoras, professor, diretoras e alunos(as) envolvidos(as) nas ações educacionais escolarizadas em diferentes períodos. As análises nos remetem aos seguintes resultados: a escolarização do povo Xokó iniciou-se na Caiçara com a professora Enoi Bezerra de Lima na sua residência; após a retomada da Ilha de São Pedro, as atividades escolares ocorreram na sacristia da Igreja Católica; o primeiro prédio construído com a finalidade de funcionamento de uma escola ocorreu em 1983 através da prefeitura Municipal de Porto da Folha; depois de muitas cobranças da comunidade Xokó, o estado assume a educação do povo Xokó; e em 1996 é criado o Colégio Indígena Estadual Dom José Brandão de Castro. Ainda na perspectiva dos resultados, nota-se que a Educação Escolar Indígena ofertada pelo Governo do Estado de Sergipe não cumpre as determinações da legislação da Educação Escolar Indígena, não oferece formação continuada para os professores, não realiza concurso público para professores(as) da comunidade Xokó e há carência de material didático diferenciado. Por fim, apontamos descompasso entre a conquista na consolidação da EEI no estado de SE e no cenário nacional.