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Banca de QUALIFICAÇÃO: ELDER SILVA CORREIA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELDER SILVA CORREIA
DATA: 19/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DO PPGED
TÍTULO: DA POTÊNCIA DE MOVIMENTO AO “PLANO PEDAGÓGICO-EDUCACIONAL”: SOBRE A EDUCAÇÃO FÍSICA E A PRODUÇÃO DE TERRITÓRIOS EXISTENCIAIS
PALAVRAS-CHAVES: Educação Física. Potência de movimento. Plano pedagógico- educacional. Territórios existenciais.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: Filosofia da Educação
RESUMO:

No último livro escrito juntos, “à quatro mãos”, Deleuze e Guattari (2010) interrogam “O que é a Filosofia?”, questão essa que dar título ao livro. Não que autores não sabiam do que se trata a filosofia, eles explicam que já se debruçaram sobre esse problema, mas que era necessário formulá-lo dessa maneira, pois ao se perguntarem sobre o que a filosofia, os autores consideram que é uma questão de velhice. Chega-se a um momento que é necessário perguntar “o que foi isso que fiz durante a vida?”. Essa é uma questão de velhice, não no sentido cronológico, mas no sentido de pensar o que se passa em nós, e o que fazemos diante disso, é antes de tudo uma questão de potência. Para Deleuze e Guattari (2010), a filosofia é a filosofia fabrica conceitos, ao traçar um plano de imanência sobre o caos. Ela pensa a partir de conceitos. O que não quer dizer que a única forma de pensamento seja esta, mas que também a ciência e a arte pensam. A primeira, traça um plano de referência sobre o caos, e pensa a partir de funções; enquanto a segunda pensa através de blocos de sensação (afectos e perceptos) ao traçar um plano de composição. Inspirados nisso e dada a maneira pela qual a Educação Física (EF), entendida aqui como uma prática pedagógica, se constituiu historicamente a partir de sua forte relação com o caráter pedagógico e educacional, a questão-problema de nossa tese é: como se dá o processo pelo qual a EF traça seu “plano pedagógico-educacional”? Tal problema não diz sobre uma possível essência da EF, mas de pensar como ela “vem sendo”, como tem se constituído, e a partir daí pensar um vir a ser, seu devir. Em termos metodológicos, não se trata necessariamente de uma pesquisa histórica, nem teórica, mas uma pesquisa que se orienta por uma atitude cartográfica, em que ao tecer composições entre elementos conceituais e historiográficos, permite ao pesquisador uma experimentação do pensamento. Diante disso, levantamentos a tese de que: a EF se constitui a partir do traçar de um “plano pedagógico-educacional”, isto é, uma (re)constituição de movimentos a partir da manipulação de “entre-movimentos”, o que implica necessariamente que a constituição da EF se dá pela via ética da produção de “territórios existenciais”. Para isso, buscamos: compreender como Deleuze e Guattari explicam as maneiras pelas quais se operam os planos da filosofia, da ciência e da arte; investigar como a historiografia da EF entende seu engendramento e seu processo de escolarização; indicar não apenas que a atividade do plano pedagógico-educacional da EF pode ser percebida em alguns elementos históricos da área no que tange à sua escolarização, como também tal atividade foi condição de possibilidade para o engendramento do campo; tornar perceptível como a atividade do plano pedagógico-educacional da EF ao lidar com a manipulação de “entre-movimentos” acena para a constituição de territórios existenciais, expressando assim sua natureza ética.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2276425 - DINAMARA GARCIA FELDENS
Presidente - 1785040 - FABIO ZOBOLI
Externo à Instituição - FELIPE QUINTAO DE ALMEIDA
Interno - 1765086 - RENATO IZIDORO DA SILVA
Externo à Instituição - UEBERSON RIBEIRO ALMEIDA

Notícia cadastrada em: 28/01/2020 11:01
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