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Banca de DEFESA: CARLOS ANDRÉ ARAÚJO MENEZES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS ANDRÉ ARAÚJO MENEZES
DATA: 18/02/2019
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE AULA PPGED
TÍTULO: RASGANDO UNIFORMES E DESCOSTURANDO NORMAS DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR
PALAVRAS-CHAVES: Corpo. Currículo Escolar. Subversão de Gênero.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

Escrever sobre gênero e sexualidade na educação básica é um desafio que exige escolha teórica e política que ouse desconfiar das certezas pré-estabelecidas. Assim essa pesquisa é um ato de coragem e de ousadia, uma vez que intencionalmente assume um tom autoetnográfico, misturando as narrativas de um professor pesquisador com as narrativas de alunxs e de professorxs de uma escola pública de educação básica. O foco central deu-se em analisar como a expressão corporal de estudantes gays e lésbicas no espaço escolar contribuíam para a ampliação dos debates sobre diversidade de gênero e sexual no currículo escolar. Também na análise dos indícios de desestabilização às normas de gênero a partir da presença dxs estudantes na instituição, bem como, que mudanças curriculares e modos de se fazer e de se viver o gênero na escola então sendo negociados a partir de suas existências e vivências. A expressão corporal foi entendida como a criação de uma comunicação não verbal e manifestações comunicativas sugeridas a partir de gestos, expressões faciais e outras posturas de alunxs, que compuseram algumas cenas escolares analisadas. Durante todo o texto adotei a metáfora da costura, metáfora ligada aos meus sentidos plásticos de entendimento do mundo e da minha profissão - os tabus, as fragilidades e potencialidades da discussão provocaram em mim sentimentos controversos e confusos, dada a fluidez do que estava sendo estudado, um difícil jogo de muitas (in)certezas. A produção dos dados foi desenvolvida a partir da abordagem da metodologia pós-estruturalista em educação, com a realização de entrevistas narrativas gravadas em áudios e vídeos, acionadas pelo exercício de olhar, escutar e sentir de forma diferente durante a investigação. Ao final, os resultados apontaram para a necessidade de que a escola atual, aquela e outras, promovam processos educativos menos excludentes e mais inclusivos, a partir na valorização da diferença. As narrativas apontam o surgimento um movimento e práticas pedagógicas queer do currículo escolar, a partir do não estranhamento dos corpos não inteligíveis. Um currículo com potência pedagógica inclusiva da diferença e com espaços de desaprendizagens de gênero binárias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2046405 - ALFRANCIO FERREIRA DIAS
Interno - 426266 - MARIA HELENA SANTANA CRUZ
Externo à Instituição - ELZA FERREIRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 29/01/2019 09:19
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