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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ JUNIOR DE SANTANA SÁ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ JUNIOR DE SANTANA SÁ
DATA: 10/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: a definir
TÍTULO: DA FALA PARA A LEITURA EM VOZ ALTA: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E APRENDIZAGEM INICIAL DA LEITURA DE ALUNOS DO 3º DO ENSINO FUNDAMENTAL
PALAVRAS-CHAVES: Alfabetização; Aprendizagem inicial da leitura; Variação Linguística; Leitura em voz alta.
PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Planejamento e Avaliação Educacional
ESPECIALIDADE: Planejamento Educacional
RESUMO:

O processo de alfabetização é um dos períodos mais delicados e importantes da educação básica. Para muitas crianças, é quando se inicia o primeiro contato com a escrita. Aprender a ler com autonomia um sistema alfabético é a capacidade necessária para o desenvolvimento da aprendizagem. No entanto, os últimos resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) mostram que os alunos brasileiros estão concluindo a fase referente à consolidação da alfabetização sem conseguir ler e compreender textos simples. Em vista disso, Bortoni-Ricardo (2005) sugere que um dos fatores do baixo rendimento na alfabetização de crianças de classe menos favorecida é o fato de elas se defrontarem na escola com uma norma desconhecida, diferente do seu vernáculo. Por isso, quando se trata da aprendizagem inicial de leitura, devem ser consideradas também as diferenças dialetais dos aprendizes e do professor alfabetizador (FREITAG, 2010, 2013; FLÔRES, 2017, 2018). Compreender o modo o aluno fala pode nos dar pistas acerca das dificuldades na aprendizagem inicial da leitura. Isto é, quanto mais distante a variedade dialetal do aprendiz estiver da variedade urbana de prestígio, mais distante da relação transparente com o código ortográfico da língua ensinado pela escola, e, por conseguinte, mais dificuldade ele terá para compreender tais regras. A fim de contribuir com esta discussão, nesta pesquisa, temos como objetivo geral descrever a relação entre os fenômenos variáveis da fala (traços graduais e descontínuos) no gradiente estilístico fala espontânea > narrativa oral > leitura em voz alta e o nível de compreensão em leitura de estudantes do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Gina Franco, localizada em São Cristóvão/SE. Para isso, realizamos um acompanhamento longitudinal com uma turma no período de maio de 2017 a março de 2018 e realizamos a documentação da fala espontânea dos alunos, narrativas orais contadas a partir de estímulos visuais, leituras em voz alta de textos escritos adequados ao currículo da turma e aplicamos um simulado de Língua Portuguesa semelhante à ANA. Partimos das seguintes hipóteses: i) primeiro, quanto mais ocorrências de traços graduais e descontínuos houver na fala espontânea e na narrativa oral das crianças, elas podem apresentar maior a dificuldade na leitura em voz alta dos textos escritos, resultando em um baixo nível de proficiência no simulado de leitura; ii) em segundo lugar, quanto menos ocorrências de traços descontínuos na fala espontânea e na narrativa oral, menor dificuldade na leitura em voz alta dos textos escritos, resultando em um maior nível de proficiência no simulado de leitura.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1505794 - RAQUEL MEISTER KO FREITAG
Interno - 2583406 - PAULO ROBERTO BOA SORTE SILVA
Externo ao Programa - 1190642 - ALESSANDRA PEREIRA GOMES MACHADO
Externo à Instituição - JAIRTON MENDONÇA DE JESUS

Notícia cadastrada em: 27/11/2018 07:08
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