A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: ADRIANA LOHANNA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA LOHANNA DOS SANTOS
DATA: 26/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do PPGED
TÍTULO: FORMAÇÃO DAS PESSOAS TRANSEXUAIS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE: ENFRENTAMENTO E RESISTÊNCIA DAS NORMAS DE GÊNERO NO ESPAÇO ACADÊMICO
PALAVRAS-CHAVES: Ensino Superior. Estudantes Transexuais. Gênero. Transexualidade.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

Esta pesquisa teve como objetivo central analisar o processo de formação e permanência das pessoas transexuais na Universidade Federal de Sergipe, refletindo sobre suas trajetórias de vida como estudantes universitári@s e as estratégias de enfrentamento e resistências das normas de gênero. A análise desenvolvida é influenciada pelos pressupostos pós-estruturalistas, visto que essa abordagem nos possibilita a desestabilização de rótulos e estereótipos, a partir da problematização e questionamentos das verdades (re)produzidas sobre gênero, sexualidade e desejo, com foco na transitoriedade e na contingência. Fundamentou-se nos conceitos de transexualidade (Berenice Bento), gênero e normas de gênero (Judith Butler, Guacira Louro), sexualidade (Michel Foucault e Preciato) Heteronormatividade (Judith Butler, Rogério Junqueira). Adotou-se uma abordagem qualitativa no processo metodológico, realizando como estratégias de produção de dados, a realização de sete entrevistas narrativas com estudantes de diversos cursos de graduação da Universidade Federal de Sergipe. A partir dos resultados; identificou-se quem são @s estudantes transexuais da universidade e suas trajetórias formativas; refletiu-se acerca da descoberta da identidade trans através do espaço universitário e como são experienciadas as vivências trans dentro do cotidiano acadêmico; identificou-se as estratégias de permanência e de resistência utilizadas pel@s estudantes transexuais, tais como a negação do uso do banheiro na universidade e o silenciamento dentro das salas de aulas. A pesquisa também apontou as políticas institucionais voltadas para as pessoas trans e sua aplicabilidade, como por exemplo, a portaria que autoria o uso do nome social e a criação e implementação do Ambulatório de atendimento a pessoas transexuais (Ambulatório Trans) no Campus de lagarto. Como política de enfrentamento e resistência as normas de gênero, a presença de estudantes transexuais possibilitou o surgimento de coletivos ativistas na Universidade Federal de Sergipe, contribuindo para socialização dos saberes trans a partir de reuniões e eventos, como a Semana da Visibilidade Trans. Conclui-se que, ao refletir acerca das narrativas formativas de estudantes transexuais na Univerisdade Federal de Sergipe, faz-se necessário desfazer ideias preconcebidas sobre corpo, gênero e sexualidade, para que possamos não mais analisar os corpos, os gêneros e as sexualdiades das pessoas transexuais, mais sim, aprender a partir deles.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2046405 - ALFRANCIO FERREIRA DIAS
Interno - 155.249.575-20 - MARIA HELENA SANTANA CRUZ
Externo ao Programa - 1978421 - RODRIGO DORNELAS DO CARMO
Externo à Instituição - MARCOS LOPES DE SOUZA

Notícia cadastrada em: 09/02/2018 17:08
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf