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Banca de DEFESA: RAQUEL SOUZA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAQUEL SOUZA SILVA
DATA: 22/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório de Engenharia Elétrica- DEL (Quase em frente a didática IV)
TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO ALUNO NO ESPAÇO ESCOLAR: PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E DE INCLUSÃO
PALAVRAS-CHAVES: Processos de subjetivação. Normalização. Relações de poder. Pesquisa-ação colaborativo-crítica. Inclusão.
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A escola, como instituição, historicamente tem sido importante espaço da construção dos processos de subjetivação. O presente estudo objetivou analisar os processos de subjetivação dos alunos com deficiência/dificuldades na escola. Para tanto, sustenta-se no referencial teórico Foucaultiano que articula como uma de suas premissas fundamentais que os sujeitos são construídos por históricos processos de subjetivação imbricados em uma complexa rede de micropoderes, que captura, normaliza e divide o homem. O trabalho é de natureza qualitativa e o aporte-teórico metodológico utilizado é a pesquisa-ação colaborativo-crítica. A pesquisa de campo realizou-se em uma escola pública estadual da rede regular de ensino. No total foram 37 visitas a escola, do período de novembro de 2015 a julho de 2016, divididos em momentos de observação, de participação coletiva em sala de aula e de trabalho com os alunos. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se o diário de campo, o qual foi analisado com codificação aberta, segundo códigos teórico-analíticos. Como resultados observa-se que a escola produz processos normalizadores tendo a medicalização como dispositivo para controle dos corpos; face à normalização instituída na escola, alunos com deficiência ou dificuldades são enquadrados nos mesmos processos excludentes; o modo como as relações de poder são estabelecidas na sala de aula produz lugares de resistência do aluno com comportamento marginalizado; com relação ao modo de governamento dos professores sobre os alunos, percebe-se a eficácia quando os alunos tomam para si como verdade o que é dito sobre eles e passam a agir como se a visão do professor fosse a sua própria visão; mediante as normas e a aprendizagem os alunos menores eram assujeitados as regras instituídas; os alunos maiores forjavam um posicionamento ao que era esperado. O estudo sugere a necessidade da escola se constituir como um novo espaço educativo capaz de reinventar outras relações, de romper com o poder disciplinar e fomentar outros processos de subjetivação de ser aluno.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2570236 - ROSANA CARLA DO NASCIMENTO GIVIGI
Interno - 2624229 - LIVIA DE REZENDE CARDOSO
Externo à Instituição - DENISE MEYRELLES DE JESUS

Notícia cadastrada em: 21/02/2017 07:49
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