Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANILO ARAUJO DE OLIVEIRA
DATA: 31/08/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGED
TÍTULO: A INTRODUÇÃO DAS ABORDAGENS DE CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADES NO TRABALHO DOCENTE DO COLÉGIO ESTADUAL 17 DE MARÇO, ARACAJU (SE)
PALAVRAS-CHAVES: Corpo, Gênero, Sexualidades, Trabalho Docente.
PÁGINAS: 146
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:
As temáticas de corpo, gênero e sexualidades são inerentes aos processos educativos e, de forma entrelaçada, se fazem presente no currículo; em um jogo de poder e resistências, verdades vão sendo negociadas gerando movimentos de subjetivação de sujeitos. Dessa forma a escola é compreendida como um lugar no qual é aprendida a identidade de gênero e sexualidades, o corpo é educado, e aprende a se perceber e perceber o outro. Partindo desses pressupostos, o objetivo geral deste estudo foi analisar a introdução das abordagens de corpo, gênero e sexualidades no trabalho docente do “Colégio Estadual 17 de março”, localizado em Aracaju (SE). A abordagem teórico-metodológica utilizada teve a influência dos estudos pós-críticos e pós-estruturalistas. A opção metodológica recaiu sobre a abordagem qualitativa, sendo realizadas análise documental e oito entrevistas (seis mulheres e dois homens); a estratégia de coletas de dados e análise dos resultados foi inspirada na abordagem da análise do discurso. Os resultados preliminares mostram a ausência das temáticas no Projeto Político Pedagógico e na organização do trabalho pedagógico, além do que circulam, predominantemente, nesse espaço, discursos e práticas que priorizam significados hegemônicos de gênero e sexualidades e concepções de corpo desvinculadas do social. Contudo, algumas percepções avançam no reconhecimento da diversidade de gênero, sexual e de um corpo marcado culturalmente. @s participantes reconhecem que as temáticas estão na escola, mas se fazem presentes em espaços e momentos informais como nos corredores, na sala d@s professor@s e no intervalo, o que levanta questões sobre os jogos de poder que estão aí entrelaçados. Ainda que @s sujeitos envolvid@s nesse processo estejam submetid@s ao controle e à vigilância; enfrentamentos e resistências são perceptíveis, o que faz apostar em um currículo escolar transgressor.