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Banca de DEFESA: ELIS REGINA NUNES MOTA ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIS REGINA NUNES MOTA ARAUJO
DATA: 26/02/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Didática 06, sala 04.
TÍTULO: O cotidiano da infância e das práticas educativas da educação do campo: categorias em construção na História da Educação
PALAVRAS-CHAVES: Infância. História Social da Infância. Educação do Campo. Comunidades Tradicionais
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A presente pesquisa versa sobre o tema da infância campesina e das práticas educativas da escola da educação do campo. Neste sentido, busca compreender o cotidiano da infância em uma comunidade rural em suas práticas econômicas, sociais e culturais próprias da vida do campo, na perspectiva dos adultos e das crianças que lá vivem e se constituem em sua comunidade. A investigação empírica foi desenvolvida Assentamento Fortaleza, localizado no Povoado Aningas, município de Nossa Senhora da Glória – SE. As questões a serem tratadas na presente investigação são as seguintes: de que modo se constitui o cotidiano da infância campesina, tendo em vista as temporalidades já vivenciadas pelos adultos e pelas crianças que hoje vivem suas infâncias no Assentamento ­­­Fortaleza? Como se deu e como hoje se desenvolve esse cotidiano na comunidade e nas práticas educativas da escola do Assentamento? É possível afirmar a existência de uma especificidade de infância campesina através da elaboração histórica do cotidiano do campo? Tais questões tentaram ser esclarecidas na perspectiva dos estudos da História Social da Infância, através de seu o cotidiano no tempo presente, evidenciando a socialização dos sujeitos envolvidos por entender a relevância da experiência individual que se desenrola em circunstâncias histórico-sociais específicas do campo. Assim, do ponto de vista metodológico busquei constituir um movimento de observação e de análise que transita entre a totalidade, a especificidade e a singularidade do objeto de estudo.Os dados foram coletados através de análise documental, entrevistas semiestruturadas, dos registros no diário de campo e dos desenhos das crianças no período compreendido entre junho de 2014 e março de 2015. Os resultados apresentam que a luta pela terra, implica na luta pela educação escolar, ambas ocorrem em um único movimento pelo direito de ser uma comunidade do campo. Demonstram que os adultos foram crianças privadas de suas infâncias em função do trabalho infantil que os obrigou a abandonar a escola. Já entre as atuais crianças, a brincadeira e o trabalho acontecem num todo complexo, elas trabalham, mas com sentido de aprender a vida na roça sem, contudo, deixarem de brincar e ir para a escola. Assim, a infância campesina se constitui com brinquedos da natureza, brincadeiras como roda, pega-pega, esconde-esconde e, também, na própria lida no campo. O cotidiano da infância apresenta o trabalho como elemento relevante na formação dos sujeitos do campo que se entrecruza com as brincadeiras. Por fim, esta pesquisa compreende que há especificidade da infância campesina demarcada historicamente pelas contradições entre a negação dos direitos sociais à população do campo e da forte resistência desta população que teima em se preservar como comunidade do campo. Quanto a escola ficou evidente sua relevância, ainda que, não se evidencia o sentido de uma educação do campo orgânica à vida do campo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FERNANDA DE LOURDES ALMEIDA LEAL
Interno - 1698052 - MARIZETE LUCINI
Presidente - 1516500 - SILVANA APARECIDA BRETAS

Notícia cadastrada em: 14/01/2016 17:48
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