Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELAINE MARIA SANTOS
DATA: 18/03/2015
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: OS COMPÊNDIOS DE INGLÊS DO BRASIL OITOCENTISTA
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Língua Inglesa. História da Educação. Compêndios. Linguística Histórica. Século XIX.
PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:
A produção de compêndios no período oitocentista assemelha-se, no que se refere aos seus aspectos formais, às publicações encontradas desde o século XVI. A análise de tais publicações, no entanto, não pode ser desvinculada de uma investigação dos contextos social, político e econômico, uma vez que o papel que a Inglaterra ocupava no mundo ocidental, em pleno século XIX, não pode ser negligenciado e deve ser investigado como sendo um fator influenciador para a forma com a qual as gramáticas foram publicadas. Diante deste cenário, é objetivo deste trabalho analisar as produções do século XIX, de modo a ser possível perceber em que momento foi verificada uma mudança na composição dessas obras, já que o século XIX ainda apresentava compêndios que se destacavam pelos seus prefácios e diálogos familiares, não estando essas marcações presentes nos livros do século XX. Para que esse estudo possa ser feito, o século XIX foi pesquisado, principalmente no que se refere aos cenários político, econômico, sócio-cultural e educacional, tendo a Inglaterra como uma nação que interferiu diretamente nas ações tomadas pelos nossos governantes de outrora e que serviu de parâmetro e base para os estabelecimentos de costumes de um Brasil em busca de uma formação identitária. Diante do debate estabelecido sobre o ensino de línguas na modernidade, e, mais especificamente, do Inglês, far-se-á um estudo sobre os compêndios publicados no século XIX, e destinados ao ensino de língua inglesa, de modo a comparar a estrutura dessas obras com a observada desde o século XVI e analisar, através dos protocolos de leitura, as lutas pela consolidação de um campo de atuação, frente à supremacia da língua francesa, dita como de acesso à cultura.