Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JONATAS RIBEIRO MARQUES BARBOSA
DATA: 30/08/2021
HORA: 14:30
LOCAL: google meet
TÍTULO: Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) como componente para a construção de uma Aracaju ecológica e sustentável
PALAVRAS-CHAVES: Meio Ambiente; Espaço Urbano; Planejamento Urbano; Relação Sociedade/Natureza.
PÁGINAS: 123
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:
Nota-se no espaço urbano uma complexidade socioambiental marcada por uma crescente tentativa de homogeneização dos espaços e das pessoas, resultante do processo de separação do homem em relação a natureza. Dentro deste contexto paradigmático, encontra-se a Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) que com a sua multifuncionalidade e dimensionalidade na criação de animais, no cultivo de plantas ornamentais e medicinais, na produção, beneficiamento e comercialização de alimentos no espaço intra/periurbano apresenta-se como uma possível resposta a demandas socioambientais nas cidades. Dessa forma, a presente investigação objetiva analisar a importância da inserção da Agricultura Urbana e Periurbana no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) do município de Aracaju enquanto um elemento de resiliência socioambiental frente aos desafios urbanos municipais. Metodologicamente este estudo tem uma natureza básica/aplicada na medida que busca a produção de conhecimentos úteis e aplicáveis. Para tanto, utiliza-se de levantamento e discussão teórica acerca de temáticas pertinentes para a pesquisa tais como a natureza, o espaço geográfico, a cidade, a AUP, o território, desenvolvimento e a ecologia da paisagem. Tem uma abordagem qualitativa/quantitativa com o levantamento de dados secundários no IBGE, SEPLAG e INCRA. Faz-se uso do geoprocessamento para espacialização e confecção de produtos cartográficas técnicos que possam contribuir para o alcance dos objetivos propostos. Logo, o estudo em tela torna-se fundamental em virtude da necessidade de criar estratégias de enfrentamento dos problemas socioambientais vivenciados pela capital sergipana. Visto que, o ordenamento territorial urbano de Aracaju apresenta-se alinhado a uma dinâmica funcionalista, pouco integrador e unidimensional que corresponde aos interesses do modo de produção capitalista. Constatou-se que alguns dos resultados desse processo se verifica com a conversão de ecossistemas naturais em um conjunto de edificações para moradia, comércio e lazer, negligenciando as áreas de interesse ambiental prevista no PDDU (2000). Observou-se, a ausência de um marco legal normativo que impulsione a AUP no município e que direcione áreas especificas para essa modalidade de produção. Assim, a AUP apresenta-se como um potencial elemento de integração que pode contribuir para um planejamento urbano múltiplo, solidário e ecológico no município de Aracaju.