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Banca de DEFESA: DANIELA MARIA ANDRADE SANTANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELA MARIA ANDRADE SANTANA
DATA: 26/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: MICROPROPAGAÇÃO E ETNOBOTÂNICA DE ESPÉCIES DE BROMELIACEAE COM POTENCIAL ORNAMENTAL, NATIVAS DE SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Conservação ex situ; Micropropagação; Etnobotânica; Embrião zigótico.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

RESUMO

As Bromeliáceas são caracterizadas como plantas ornamentais por excelência e são compostas por 3.248 espécies entre 58 gêneros. São um grupo taxonômico importante, tanto no cenário econômico - onde impressionam o mercado ornamental por suas formas exóticas - quanto no cenário ecológico, no qual são consideradas amplificadoras da biodiversidade. Contudo, a Bromeliaceae é, atualmente, a segunda família botânica mais ameaçada de extinção. Por isso, o desenvolvimento de técnicas de cultivo de bromélias ornamentais têm sido considerado uma importante estratégia para sua conservação. Diante do exposto, a pesquisa teve como objetivo principal aplicar técnicas de micropropagação em espécies de Bromeliaceae, com potencial ornamental, nativas de Sergipe e realizar seu estudo etnobotânico, como forma de valorização e conservação. Considerando-se a importância ecológica desempenhada pela família Bromeliaceae nos ecossistemas de Restinga, bem como seu alto grau de endemismo nesses ambientes, a pesquisa foi desenvolvida numa área de Restinga situada no povoado Aguilhadas, localizada no município de Pirambu, no leste Sergipano. De onde foram coletados os frutos maduros das bromeliáceas Aechmea aquilega e Hohenbergia catingae de plantas adultas em população natural. A técnica utilizada foi a propagação por meio da germinação de sementes in vitro, através da qual realizou-se três experimentos com as bromélias H. catingae e A. aquilega. O primeiro, a fim de analisar a desinfestação das sementes de Hohenbergia catingae em diferentes tempos de imersão em solução de hipoclorito de sódio. O segundo experimento avaliou a germinação de Aechmea aquilega em meio de cultura MS suplementado com as concentrações de 15 gL-1 e 30 gL-1 sacarose. E o terceiro, que averiguou a germinação de sementes de Aechmea aquilega em dois níveis de maturação. As variáveis analisadas foram o Índice de velocidade de germinação (IVG) e o Percentual de germinação, e suas médias foram comparadas pelo teste Tukey (p=0,05). Os resultados demonstraram que a desinfestação mais eficaz foi aquela com tempo de imersão no hipoclorito de sódio por 20 minutos, segmentado em dois tempos de dez minutos (T20/2). Para a germinação de Aechmea aquilega, observou-se que o meio de cultura com 15 gL-1 de sacarose já é suficiente na sua germinação in vitro. No terceiro experimento constatou-se que as sementes de A. aquilega, nos dois estágios de maturação, não diferiram quanto a porcentagem de germinação e o IVG. No entanto, com relação ao comprimento da parte aérea e número de folhas, o tratamento que possuía sementes com menor grau de maturação obteve os melhores resultados. O estudo etonobotânico foi desenvolvido com 20 pessoas da comunidade Aguilhadas. Foi traçado o perfil sociocultural dos entrevistados e analisado o conhecimento e uso das espécies de bromeliáceas. Identificou-se a aproximação da comunidade pelo cultivo de plantas ornamentais. No entanto, a população local desconhece o uso das bromeliáceas como plantas de valor ornamental. Tal fato ocasiona uma desvalorização dessas espécies, facilitando seu extrativismo e/ou desmatamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2176700 - MARLUCIA CRUZ DE SANTANA
Interno - 426626 - HELIO MARIO DE ARAUJO
Interno - 3185055 - GICÉLIA MENDES DA SILVA
Externo ao Programa - 2207731 - CARLOS DIAS DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - EDIVANIO SANTOS ANDRADE

Notícia cadastrada em: 15/02/2018 10:20
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