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Banca de DEFESA: LUANNE MICHELLA BISPO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANNE MICHELLA BISPO NASCIMENTO
DATA: 27/02/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Prodema
TÍTULO: DA INVIZIBILIZAÇÃO À EVIDENCIAÇÃO DOS SABERES AMBIENTAIS DA COMUNIDADE DO POVOADO RIBEIRA NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL SERRA DE ITABAIANA
PALAVRAS-CHAVES: Saberes locais e científicos, Conflitos ambientais, Invisibilização, PARNASI
PÁGINAS: 162
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O presente trabalho foi motivado pela ausência de estudos no Parque Nacional Serra de Itabaiana que se atém ao estudo dos saberes locais das populações residentes em seu entorno. Atualmente, observamos a existência de um impasse vivenciado de um lado pela criação Unidades de Conservação (UC’s) que impõe restrições legais ao uso de recursos naturais e, de outro, pela realidade dos povoados caracterizados pela dependência econômica de seus moradores aos recursos naturais e de atividades econômicas e culturais não sustentáveis. As leis ambientais ao delimitarem o uso daquele espaço podem provocar, diretamente ou indiretamente, conflitos ambientais. No processo de conservação, os conhecimentos sobre o uso e manejo sustentável dos recursos naturais, suas formações ideológicas, práticas culturais e técnicas tradicionais, constituindo o saber ambiental de uma comunidade, pode ser considerado. Para isso, deve-se entender que a questão ambiental é intrinsecamente conflitiva, pois o uso dos recursos está sujeito a conflitos entre distintos projetos, sentidos e fins. Nessa pesquisa será destacada a relevância dos saberes locais, já que muitos cientistas defendem que a presença de populações dentro dos parques pode contribuir significativamente para o êxito dessas unidades de conservação. O objetivo geral da presente pesquisa é dialogar sobre os saberes ambientais de moradores das comunidades do entorno do PARNASI, verificando possíveis conflitos surgidos após a implementação do mesmo. A problemática refere-se ao crescente processo de invisibilização sofrida pelas comunidades no entorno de Unidades de Conservação em decorrência da implementação, gestão e manutenção dessas UC’s, que promovem a conservação apenas das estruturas ambientais, relegando a sociodiversidade a segundo plano. Para tanto, a metodologia adotada foi pautada em estudos etnoecológicos, realizando trabalhos de campo, os quais foram desenvolvidos por meio de técnicas de história oral, principalmente a história de vida. A transcrição, sistematização e a análise dos dados seguiram a técnica da análise do discurso. Além disso, foi construída uma tabela de cognição comparada, na qual os saberes locais e científicos serão comparados. Com a pesquisa conclui-se que o maior conhecimento sobre as plantas e animais assim como a conservação deles estão relacionados ao aspecto utilitário que oferecem aos moradores, e não ao valor ecológico de cada um. Alguns desses conhecimentos se aproximam do conhecimento científico, outros não. Houve um processo de invizilibilização da comunidade tanto do processo de implementação do PARNASI, como na gestão do mesmo. Na tentativa de amenizar os problemas existentes a gestão do PARNASI poderia promover educação ambiental para tentar ecologizar os conhecimentos e saberes das comunidades locais. A partir das discussões, apontamos para a necessidade de superação paradigmática, buscando um paradigma ambiental que se atenha a bio-socio-diversidade existente nas unidades de conservação. Assim, espera-se que os saberes ambientais ao serem ecologicamente adaptados possam promover um processo de desinviziblização das comunidades locais, contribuindo positivamente para o processo de conservação em UC’s.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3185055 - GICÉLIA MENDES DA SILVA
Interno - 183.746.543-68 - MARIA DO SOCORRO LIRA MONTEIRO
Externo ao Programa - 982973 - GENESIO JOSE DOS SANTOS

Notícia cadastrada em: 11/02/2014 08:44
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