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Banca de DEFESA: LUANA OLIVEIRA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA OLIVEIRA DOS SANTOS
DATA: 21/02/2013
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de aula do NPGQ
TÍTULO:

"ESTUDO PARA OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL DE 2ª GERAÇÃO ATRAVÉS DA PIRÓLISE DE PLANTAS AQUÁTICAS". 


PALAVRAS-CHAVES:

Plantas aquáticas, biomassa, pirólise


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO:

A necessidade energética vem aumentando rapidamente impulsionadas pelo aumento da industrialização e aumento populacional além das questões ambientais. Por isso tem-se focado pela obtenção de energia a partir de fontes renováveis, como a biomassa. A produção de biocombustíveis de 2ª geração a partir desta fonte, através do processo de conversão térmica, tem sido uma alternativa viável devido sua disponibilidade natural, a qual pode ser produzida em grandes quantidades e ser convertida em combustíveis líquidos, sólidos e gasosos. Uma potencial fonte de biomassa é o aguapé, devido sua elevada e descontrolada taxa de crescimento, o que tem afetado diversas massas de água. Dessa forma este trabalho propõe estudos em microescala para avaliar a conversão da Eichhornia Crassipes (EC), Eichhornia Azurea (EA) e Nymphaea spp. (Ny), espécies presentes no Rio Poxim e Açude Macela no entorno de Aracaju-SE e Itabaiana, em biocombustíveis pelo processo de pirólise. As biomassas foram caracterizadas quanto ao teor de umidade, teor de óleo, teor de cinzas, análise termogravimétrica (TGA),  infravermelho (IV), analise elementar e EDX. O bio-óleo, produto da micropirólise realizada a 525 ± 10 °C foi aprisionado em carvão ativo sendo testados como solventes de eluição o diclorometano, a acetonitrila, o tetrahidrofurano e o metanol. O solvente que apresentou a melhor capacidade de extração foi o tetrahidrofurano. Em função da característica química polar dos constituintes, as soluções de bio-óleos foram submetidas a derivatização com MSTFA, buscando auxiliar na identificação dos componentes através dos respectivos derivados silanizados. As plantas apresentaram um alto teor de umidade, entre 90-93%, teor de óleo de 6% e 2,6% para a EA e EC respectivamente. Os teores de cinzas para EA, EC e Ny foram 14,5, 19,2 e 13,0% , respectivamente. De acordo com a curva de TGA de 41% a 47% (184-390 ºC) da perda de massa pode ser atribuída a decomposição da hemicelulose e celulose, de 71% a 72,6% (390-590 ºC) é atribuída a degradação da lignina, restando 18,5% (EA), 21,4% (EC) e 24,5% (Ny)  de cinzas e carvão. Os espectros de IV das biomassas apresentaram banda de absorção na região de 3000-3600 cm-1 que está atribuída ao estiramento da ligação de álcoois e/ou fenóis, absorções na região de 3000-2800 cm-1 típica de C-H alifáticos e bandas em 1560-1575 cm-1 associadas a vibrações C=C de aromáticos. A composição dos bio-óleos apresentaram majoritariamente a presença de compostos oxigenados, aromáticos (fenóis), e alifáticos (ácidos graxos), sendo os principais compostos encontrados o 2-furanametanol, 1,2-benzenodiol, ácido hexadecanóico. Os estudos preliminares apontam para a possibilidade da conversão deste tipo de biomassa em bio-óleo. A pirólise da EC a baixa temperatura (300 oC) forneceu um rendimento de 14,39% de bio-óleo, 77,98% de biocarvão e 7,63% de biogás. Nos estudos seguintes serão explorados a aplicação deste bio-óleo como fonte energética ou para química fina.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1759327 - ALBERTO WISNIEWSKI JUNIOR
Externo à Instituição - LAIZA CANIELAS KRAUSE
Interno - 1879181 - LISIANE DOS SANTOS FREITAS

Notícia cadastrada em: 18/02/2013 10:23
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