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Banca de QUALIFICAÇÃO: GLICYA MONALY CLAUDINO DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLICYA MONALY CLAUDINO DOS SANTOS
DATA: 20/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 27 do Programa de Pós graduação em Ciências da Saúde
TÍTULO: FATORES INVIABILIZADORES PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE DA HANSENÍASE EM UMA ÁREA ENDÊMICA NO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase; Atraso no Diagnóstico; Sistema de Saúde;
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

A hanseníase é considerada um problema de saúde pública em diversospaíses do mundo, devido ao elevado número de casos novos da doença, à morbidade eao impacto socioeconômico decorrentes das complicações, que muitas vezes sãoirreversíveis, comprometendo assim a qualidade de vida das pessoas afetadas devido aoseu diagnóstico tardio. Objetivo: Analisar os fatores inviabilizadores ao diagnósticoprecoce de indivíduos com hanseníase em uma área endêmica no Nordeste do Brasil.Método: Estudo transversal referente aos casos de hanseníase ≥15 anos de idadenotificados no período de 2015 a 2022. A coleta de dados foi realizada por meio de uminstrumento contendo informações demográficas e clínicas, assim como aos fatoresrelacionados ao diagnóstico tardio (pessoal e dos serviços de saúde). Os participantesforam arrolados entre novembro de 2021 e junho de 2022. Todas as informações obtidasforam codificadas e inseridas em um banco de dados. Análises exploratórias foramrealizadas. Em seguida, frequências simples e percentuais foram obtidas a partir dasvariáveis categóricas. A verificação da distribuição do conjunto de dados foi por meiodo teste Shapiro-Wilker. A análise multivariada de Poisson foi utilizada para determinara associação entre a variável desfecho (atraso em meses) e as variáveis categóricas. Oprojeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos daUniversidade Federal de Sergipe. Resultados: Cento e vinte pacientes foramentrevistados, onde 50,8% eram homens, entre 40 e 49 anos de idades, 61,8% pardos,escolaridade < 4 anos de estudos, 75,8% residentes em área urbana, 76,7% foramclassificados com a forma multibacilar (MB) e 52,5% com a dimorfa. As variáveis sexomasculino, idade ≥ 60 anos, entre 5-8 anos de estudo, área de residência urbana,raça/etnia branca, classificação MB (tiveram um risco maior em 3,5 vezes para odiagnóstico tardio) e tuberculóide foram significativos estatisticamente à associaçãocom o diagnóstico tardio. A mediana (IIQ) de tempo entre a percepção dos sinais esintomas e a consulta foi de 3 (1 – 7,5) meses. A mediana (IIQ) entre os primeiros sinaise sintomas e o diagnóstico definitivo da hanseníase foi de 10,5 (4-24) meses. Ospacientes que suspeitaram ter hanseníase tiveram maior risco em ter o diagnósticotardio. Já os que buscaram atendimento no início dos sintomas e conseguiramatendimento médico no primeiro serviço que procurou tiveram seu tempo reduzido.Trinta e um (25,8%) participantes afirmaram ter tido outro diagnóstico e realizadotratamento antes de receber o de hanseníase. Setenta e nove vírgula dois por centoforam diagnosticados na atenção terciária à saúde. Conclusão: Esse estudo demonstraque tais resultados requerem ações educativas voltadas para os pacientes e a populaçãode forma geral, visando informações relacionadas aos sinais e sintomas da hanseníase,buscando reduzir o estigma e preconceito que afligem as pessoas acometidas por ela.Somado a isso, percebe-se a necessidade de uma maior qualificação dos profissionaissobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença, podendo auxiliar naimplementação de medidas de controle e vigilância em saúde da hanseníase,contribuindo na prevenção de incapacidades e ofertando uma melhor qualidade de vidaàs pessoas acometidas por ela.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLODIS MARIA TAVARES
Externo à Instituição - LANA LUIZA DA CRUZ SILVA
Interno - 426673 - RICARDO QUEIROZ GURGEL

Notícia cadastrada em: 30/09/2022 10:19
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