Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MERCIA SIMONE FEITOSA DE SOUZA
DATA: 30/10/2020
HORA: 10:00
LOCAL: meet.google.com/ahe-nsyr-zor
TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM CRONICIDADE POR CHIKUNGUNYA
PALAVRAS-CHAVES: Chikungunya, cronificação, qualidade de vida
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:
A Febre Chikungunya é uma doença febril aguda associada a poliartralgias graves e afeta grandes populações levando a dor prolongada e debilitante que afeta a qualidade de vida (QV). O objetivo do estudo foi avaliar tardiamente a qualidade de vida dos individuos com cronicidade por Chikungunya. Trata-se de um estudo transversal com amostra não aleatória de pacientes selecionados de forma consecutiva. Foram incluídos 141 indivíduos maiores de 18 anos com diagnóstico de Chikungunya confirmatório laboratorialmente por IgM, IgG e/ou PCR no período de novembro de 2015 a dezembro 2016 residentes nos municípios de Sergipe, recrutados pelo linkage dos bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação online e Gerenciador de Ambiente Laboratorial. Foi utilizado um intrumento com informações sobre condições educacionais, socioeconômicas e demográficas dos participantes; e histórico de doença. A avaliação de qualidade de vida (QV) foi realizada pelo Short-Form Health Survey (SF-36). A análise do efeito da idade, cronicidade e sexo nos domínios da QV foi executada por meio da técnica estatística da MANCOVA (ANOVA multivariada com co-fator), considerando as variaveis dependentes os domínios da QV. A amostra de 141 voluntários, com sua maioria adulto, com média de idade 47,1±16,4 anos, predominio do sexo feminino (78,7%). A cronicidade foi observada em 66,6% da amostra. Observou-se um efeito significativo da cronicidade para os oito domínios. Os dominios mais afetados pela cronicidade foram Dor, Limitações por Aspecto Físico e Capacidade Funcional, implicando em uma limitação laboral e ou consequentemente incapacidade. A Vitalidade, os Aspectos Emocionais e Aspectos Sociais foram afetados com maior intensidade que a Saúde Mental, sugerindo uma alteração mais precoce dos primeiros. e consequentemente uma deterioração mais tardia dessa última. Talvez implicando que essa deterioração decorre da percepção do paciente em achar que não vai melhorar.