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Banca de DEFESA: NÚBIA FRANCA PASSOS RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NÚBIA FRANCA PASSOS RIBEIRO
DATA: 27/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: PLATAFORMA Google meet: https://meet.google.com/btm-ftrp-ffb
TÍTULO: “Efeito analgésico da música durante a fotocoagulação retiniana a laser em diabéticos: ensaio controlado randomizado cruzado”
PALAVRAS-CHAVES: Diabetes Mellitus. Fotocoagulação. Manejo da dor. Música. Retina.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

A fotocoagulação retiniana a laser (FRL) é considerada tratamento de primeira escolha na terapêutica da retinopatia diabética, no entanto pode acarretar um efeito adverso importante que é a dor. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito analgésico da música no alívio da dor em pacientes com diabetes (DM) durante a realização da FRL de argônio. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, cruzado e cego que obedeceu aos padrões preconizados pelo Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT). A amostra foi aleatória simples, constituída de pacientes com DM, diagnosticados com retinopatia diabética proliferativa, que realizaram FRL de argônio. Estes aceitaram participar da pesquisa mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, após explanação dos objetivos da pesquisa. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 85976818.4.0000.5546, número do parecer: 2.587.211). A intervenção utilizada foi a música de preferência do paciente. O desfecho primário foi a dor, avaliada por meio da escala verbal numérica (EVN), e os secundários foram a avaliação dos parâmetros vitais e variáveis independentes. A aleatorização fora feita por meio do embaralhamento de envelopes sequenciais numerados, opacos e selados. Por se tratar de uma intervenção com música, o paciente não pôde ser mascarado. No entanto, o médico que realizou a FRL e o investigador que avaliou o desfecho primário foram mascarados. As variáveis categóricas foram descritas por meio de frequências absolutas e relativas e as contínuas sob a forma de média±desvio padrão (DP). As associações entre variáveis categóricas foram testadas por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson com simulações de Monte-Carlo e Exato de Fisher. O teste de Shapiro-Wilk foi empregado para verificar a normalidade dos dados. Uma vez que a distribuição não se apresentou paramétrica, os desfechos foram analisados intragrupo (antes versus depois) e intergrupos (GC versus GE) por meio dos testes Aligned Rank Transformed ANOVA (ART-ANOVA) (WOBBROCK et al., 2011), Mann-Whitney U e Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%. A amostra foi constituída por 20 pacientes e um total de 40 olhos, predominantemente composta por homens (60%), adultos (57,4±9,1 anos), com baixa escolaridade (60%), com companheiro (65%), com cor de pele não branca (100%), que apresentavam outras comorbidades além do DM (65%), que apresentaram comprometimento visual há ≥1 ano (65%), cujos sintomas iniciaram bilateralmente (50%), sem histórico de dor crônica (90%). Metade dos participantes já haviam sido submetidos a FRL anteriormente. Quanto aos gêneros musicais de preferência, 50% apresentou gosto musical regional (forró, sertanejo e brega). Os pacientes que ouviram música apresentaram menores escores de dor pós-procedimento (GE: 4,8±2,46) em comparação com aqueles que não ouviram música (GC: 6,75±1,59; p=0,013), ressaltando que as características dos participantes foram homogêneas independentemente da sequência de alocação. A música apresentou um tamanho de efeito analgésico grande (η²=0,189). Em relação aos parâmetros vitais (FC, PAS, PAD e SpO2), não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Não foi evidenciada influência da sequência de alocação no efeito analgésico obtido com a intervenção musical (η²=0,008; p=0,709). A associação entre a audição de música de preferência do paciente e a analgesia farmacológica padrão possui efeito analgésico superior ao uso isolado da analgesia padrão. Pacientes com retinopatia diabética que ouviram música durante a FRL apresentaram menores escores de dor quando comparados àqueles que receberam apenas a analgesia padrão da instituição. Os parâmetros vitais avaliados não se alteraram de maneira significativa mediante o estímulo doloroso.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2356666 - MARIA DO CARMO DE OLIVEIRA RIBEIRO
Externo ao Programa - 2394615 - EDUESLEY SANTANA SANTOS
Externo à Instituição - CAÍQUE JORDAN NUNES RIBEIRO

Notícia cadastrada em: 11/08/2020 11:54
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