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Banca de DEFESA: ISABELLA BARROS ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLA BARROS ALMEIDA
DATA: 18/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL A SER DEFINIDA
TÍTULO: “EFEITO DA FLUOXETINA NA PIGMENTAÇÃO DA PELE EM PORTADORES DE VITILIGO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ”
PALAVRAS-CHAVES: Ensaio Clínico; Fluoxetina; Vitiligo; Citocinas, sTREM-1, IL-33; IL-8
PÁGINAS: 124
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Vitiligo é uma doença crônica decorrente da despigmentação da pele devido a destruição dos melanócitos. Possui alta prevalência mundial e expressivos índices de ansiedade e depressão, o que prejudica a qualidade de vida dos acometidos. Existem poucas terapias para o tratamento do vitiligo e essas, em sua maioria, levam a recidiva ao término do tratamento. Diante disso, diversos grupos de pesquisa têm dedicado esforços na busca por novas alternativas para essa doença. Dentre as alternativas, a fluoxetina se mostra promissora pois vem apresentando efeitos benéficos no tratamento de outras doenças de pele. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da fluoxetina sobre a repigmentação da pele em sujeitos diagnosticados com vitiligo. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, triplo cego com distribuição aleatória. A pesquisa contou com dezenove pacientes voluntários do ambulatório de dermatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) com idade média de 34,7 anos, e com diagnóstico de vitiligo segmentar ou não-segmentar pelo médico dermatologista. Os participantes foram randomizados em dois grupos de estudo. Um grupo que recebeu fluoxetina na dose de 20 mg/dia por 180 dias e outro grupo que recebeu cápsulas de placebo pelo mesmo período. Os pacientes foram avaliados nos tempos 0, 90 e 180 dias após o tratamento. Inicialmente os resultados de nossa metanálise mostraram que a eficácia da fluoxetina pode estar relacionada a fatores que incluem alterações na neuroimunologia, na restauração da neurotransmissão e redução da neuroinflamação. Posteriormente observamos que existe uma tendência da fluoxetina aumentar os índices de melanina da pele dos pacientes, diminuindo as áreas acometidas pela diminuição da área de superfície corporal (ASC) e aumento do índice relativo de melanina (IRM), além de reduzir significativamente algumas citocinas inflamatórias envolvidas no vitiligo como IL-33, IL-8 e o sTREM-1. A partir das análises de matrizes de correlação foi observado que após o tratamento com fluoxetina ocorreu uma mudança nos padrões de clusters dos mediadores inflamatórios com as características clinicas, além da diminuição das forças das correlações existentes. Ainda dentro dessas matrizes observamos a presença de uma correlação negativa entre o IRM e o ASC. Os resultados da curva ROC mostram que a IL-8 e a IL-33 podem ser bons marcadores clínicos para o tratamento com fluoxetina. Mesmo com algumas limitações de amostra, foi possível demonstrar pela primeira vez que a fluoxetina pode ser um tratamento eficaz e seguro na prática clínica para o tratamento de vitiligo, contribuindo na repigmentação das lesões.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Externo à Instituição - LANA LUIZA DA CRUZ SILVA
Presidente - 2190308 - MARCIO ROBERTO VIANA DOS SANTOS
Interno - 1977480 - PRISCILA LIMA DOS SANTOS
Interno - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA

Notícia cadastrada em: 07/08/2020 16:00
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