Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CINDI GUIMARAES MARINHO COUTINHO
DATA: 14/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL A SER DEFINIDA
TÍTULO: Vasorreatividade cerebral, marcador substituto da doença cerebrovascular, na deficiência congênita e isolada de GH.
PALAVRAS-CHAVES: GH, receptor do GHRH, IGF-I, vasorreatividade cerebral, Doppler Transcraniano
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:
Objetivos: A doença cerebrovascular (DCeV) é uma das principais causas de morte e incapacidade. O papel do eixo GH / IGF-I no risco de DCeV é controverso. Pacientes com deficiência de GH (DGH) no cenário de hipopituitarismo geralmente exibem fatores predisponentes à DCeV, como baixa geração de óxido nítrico, disfunção endotelial, aumento da massa de gordura visceral, aumento dos níveis de colesterol LDL e aumento da espessura médio-intimal carotídea, um marcador substituto da aterosclerose. No entanto, vários fatores confundidores, como lesão primária hipotalâmica-hipofisária, terapias de reposição hormonal, consequências de cirurgia e radioterapia, podem influenciar essa relação. Portanto, decidimos avaliar a vasorreatividade cerebral, um marcador substituto de DCeV, em indivíduos adultos com DGH isolado não tratado (DIGH) devido à mesma mutação nula homozigótica no gene do receptor do hormônio liberador do GH (GHRH).
Métodos: Foi realizado um estudo transversal em 25 indivíduos adultos com DIGH e 25 controles pareados por idade e sexo. Entrevista, exame físico, dados laboratoriais, medição da espessura médio-intimal carotídea e Doppler transcraniano foram realizados. A hemodinâmica intracraniana (velocidade média de fluxo, índices de pulsatilidade e resistência) foi mensurada e a resposta ao estímulo vasodilatador ao teste de apneia, o índice de apneia, foi avaliada.
Resultados: Os grupos DIGH e controle foram semelhantes no tocante aos fatores de risco cardiovasculares, inclusive o escore de risco de Framingham. A espessura médio-intimal carotídea, a velocidade média de fluxo, os índices de pulsatilidade, de resistência e de apneia também foram similares entre os grupos.
Conclusão: a DIGH congênita não tratada não causa comprometimento da vasorreatividade cerebral.