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Banca de QUALIFICAÇÃO: ISABELLA BARROS ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLA BARROS ALMEIDA
DATA: 20/07/2020
HORA: 08:30
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL A SER DEFINIDA
TÍTULO: “EFEITO DA FLUOXETINA NA PIGMENTAÇÃO DA PELE EM PORTADORES DE VITILIGO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO ”
PALAVRAS-CHAVES: Ensaio Clínico; Fluoxetina; Vitiligo; Citocinas, sTREM-1, IL-33; IL-8
PÁGINAS: 116
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Vitiligo é uma doença crônica decorrente da despigmentação da pele devido a destruição dos melanócitos. Possui alta prevalência mundial e expressivos índices de ansiedade e depressão, o que prejudica a qualidade de vida dos acometidos. Existem poucas terapias para o tratamento do vitiligo e essas, em sua maioria, levam a recidiva ao término do tratamento. Diante disso, diversos grupos de pesquisa têm dedicado esforços na busca por novas alternativas para essa doença. Dentre as alternativas, a fluoxetina se mostra promissora pois vem apresentando efeitos benéficos no tratamento de outras doenças de pele. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da fluoxetina sobre a repigmentação da pele em sujeitos diagnosticados com vitiligo. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, triplo cego com distribuição aleatória. A pesquisa contou com dezenove pacientes voluntários do ambulatório de dermatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) com idade média de 34,7 anos, e com diagnóstico de vitiligo segmentar ou não-segmentar pelo médico dermatologista. Os participantes foram randomizados em 2 grupos de estudo. Um grupo que recebeu fluoxetina na dose de 20 mg/dia por 180 dias e outro grupo que recebeu cápsulas de placebo pelo mesmo período. Os pacientes foram avaliados nos tempos 0, 90 e 180 dias após o tratamento. Os resultados mostram uma tendência da fluoxetina a aumentar os índices de melanina da pele dos pacientes, diminuindo as áreas acometidas pela diminuição da área de superfície corporal (ASC) e aumento do índice relativo de melanina (IRM), além de reduzir significativamente algumas citocinas inflamatórias envolvidas no vitiligo como IL-33, IL-8 e o sTREM-1. Mesmo com algumas limitações de amostra, foi possível demonstrar pela primeira vez que a fluoxetina pode ser um tratamento eficaz e seguro na prática clínica para o tratamento de vitiligo, contribuindo na repigmentação das lesões.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Externo à Instituição - LANA LUIZA DA CRUZ SILVA
Externo à Instituição - NATALIA MACHADO TAVARES

Notícia cadastrada em: 03/07/2020 08:28
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