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Banca de QUALIFICAÇÃO: SARA JULIANA DE ABREU DE VASCONCELLOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARA JULIANA DE ABREU DE VASCONCELLOS
DATA: 20/12/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU sala 27
TÍTULO: ÁCIDO TRANEXÂMICO TÓPICO VERSUS GELATINA DE COLÁGENO NO CONTROLE DE SANGRAMENTO PÓS-EXTRAÇÕES DENTÁRIAS EM PACIENTES ANTICOAGULADOS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO.
PALAVRAS-CHAVES: Ácido tranexâmico. Cirurgia oral, Hemorragia.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

O manejo de pacientes em terapia com anticoagulantes quando da necessidade de procedimentos cirúrgicos orais é variado e controverso devido à discussão entre os riscos de sangramento incontrolável e a possibilidade de complicações tromboembólicas. Tem sido sugerido na literatura a utilização de bochecho com ácido tranexâmico e o uso de outros agentes hemostáticos locais como a esponja de colágeno ou celulose oxidada e sutura como medidas de controle de sangramento e não suspensão da medicação anticoagulante. Entretanto, não existem ensaios clínicos comparando o ácido tranexâmico tópico e a gelatina de colágeno no controle do sangramento pós-extrações dentárias para pacientes anticoagulados. O objetivo do presente estudo foi avaliar o risco de sangramento com o uso local do ácido tranexâmico sem alteração do protocolo do fármaco anticoagulante, em comparação com a gelatina de colágeno, em pacientes anticoagulados submetidos à exodontia. Foi realizado um ensaio clínico de prevenção, randomizado-controlado, duplo-cego com 40 pacientes de ambos os sexos e acima de 18 anos em uso de anticoagulantes orais que necessitavam de extração dentária, totalizando 71 sítios operados. Os pacientes foram incluídos randomicamente em um dos grupos de estudo: (1) irrigação do alvéolo com ácido tranexâmico 4,8% no sítio cirúrgico e bochechos pós-operatórios por 07 dias; (2) utilização de esponja de gelatina reabsorvível (Hemospon®) no sítio cirúrgico, com bochecho placebo pós-operatório. Os dados obtidos foram tabulados e tratados no pacote estatístico R (versão 3.2.3) (http://r-project.org/). As estimativas de efeito utilizadas para comparar a eficácia do ácido tranexâmico em relação à gelatina de colágeno foram o risco relativo (RR) com intervalo de confiança (IC) de 95% e a redução absoluta de risco (RAR), calculadas a partir do número de episódios de sangramento registrados ao longo da primeira semana de pós-operatório. Foram realizados 36 procedimentos cirúrgicos no grupo ácido tranexâmico e 35 procedimentos cirúrgicos no grupo gelatina de colágeno. A taxa de sangramento com o uso do ácido tranexâmico foi de 22,2% enquanto no grupo gelatina de colágeno foi de 45,7%, resultando em um RR de 0,49 (0,24-099; p = 0,046), RAR de -23,5 e Número Necessário para Tratar (NNT) de 4,25. Nenhum paciente apresentou eventos tromboembólicos nem necessitou de internação hospitalar. Analisando a influência do RNI no risco de sangramento em cada grupo, houve um aumento no risco de sangramento nos sítios tratados com gelatina de colágeno quando RNI ≥ 3.0 (RR= 9,58, IC 95% 1,26-73,0; p= 0,029) no pós-operatório tardio, com taxa de sangramento de 41,7%. O presente estudo mostrou que o ácido tranexâmico foi mais eficaz para controle de sangramento após extrações dentárias em pacientes sob uso de anticoagulantes orais, sem suspensão ou modificação da dose utilizada, em comparação à gelatina de colágeno.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JULIO LEONARDO OLIVEIRA LIMA
Externo à Instituição - PAULO ALMEIDA JUNIOR
Externo à Instituição - ÁLVARO BEZERRA CARDOSO

Notícia cadastrada em: 04/12/2019 06:59
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