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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARAÍSA BEZERRA DE JESUS FEITOSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARAÍSA BEZERRA DE JESUS FEITOSA
DATA: 31/01/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Mini Auditório do CCBS/UFS
TÍTULO: EFEITOS DO TRATAMENTO COM ÁCIDO FÍTICO EM RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS – ATIVIDADE CARDIOVASCULAR E STATUS REDOX.
PALAVRAS-CHAVES: Hexafosfato de Inositol, MMPs, antioxidantes, hipertensão, hipertrofia ventricular.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A hipertensão é um crescente problema de saúde pública, associado à elevada morbidade e mortalidade que leva a algumas modificações cardiovasculares como: disfunção endotelial, espessamento da parede, hiperplasia e hipertrofia, pela deposição de componentes da matriz extracelular. A hipertrofia ventricular esquerda surge em reposta à sobrecarga hemodinâmica relatada em várias condições fisiológicas e patológicas, quando há deposição, principalmente, de colágeno, devido à ativação das metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), o que causa um aumento da rigidez do miocárdio. De fato, estudos recentes têm demonstrado que inibir essas proteases pode ser uma importante estratégia terapêutica para o tratamento da hipertrofia, dentre estas podemos citar os fitatos, como o ácido fítico (AF). Os fitatos são altamente eletronegativos, e por isso, podem quelar íons positivos como Ca2+, Mg2+ e o Zn2+, íon indispensável para o funcionamento das MMPs. Diante desse contexto, o objetivo principal desse estudo foi verificar se o tratamento com AF (15 dias, 15mg/1000g, v.o.) na sua forma livre (ShrLivre) ou incluso em lipossoma (ShrLipo) era capaz de melhorar a função cardiovascular em ratos espontaneamente hipertensos (Shr), e se o AF era capaz de promover o restabelecimento do status redox do coração desses animais, quando comparados o seu controle normotenso (Wst). Foram utilizados ratos wistar e shr machos, de 16 – 18 semanas de idade, pesando entre 300 e 450g, CEPA/UFS #47/2017 e #18/2018. O eletrocardiograma foi realizado in vivo a cada 7 dias após o início do tratamento, foi visto que redução significativa na frequência cardíaca. Após a morte dos animais, o coração foi posto num sistema de perfusão do tipo Langendorff, sendo perfundido por solução de Krebs-Ringer, a 37 °C, aerada com mistura carbogênica. A pressão interna do ventrículo esquerdo foi determinada por meio de um balonete insuflado a 15 cmHg, medida após o tratamento mostrou-se diminuída nos animais testados. Após a verificação da funcionalidade endotelial, na artéria mesentérica superior, curvas de contração para fenilefrina (PHE), de relaxamento para acetilcolina (ACh) e nitroprussiado de sódio (NPS) foram realizadas. Também foi verificado a participação da produção do óxido nítrico (L-NAME) e da prostaciclina (Indometacina) no efeito vasorrelaxante dos tratamentos. Em anéis com endotélio, os tratamentos potencializaram a resposta à PHE (ShrLivre pD2=6,34 ± 0,05; ShrLipo pD2 =6,55 ±0,05), Shr (pD2=6,08 ± 0,06); na ausência do endotélio não houve diferença. No grupo ShrLipo, o efeito do vasorrelaxamento para ACh foi potencializado (pD2=7,40 ± 0,05) em comparação com o ShrLivre (pD2=6,78 ± 0,05) e o Shr (pD2=6,67 ± 0,21). Quando induzida por NPS, não houve diferença. O peso do coração foi mensurado e normalizado pelo peso corporal de cada animal ao final do estudo, mostrando uma redução do peso cardíaco dos animais tratados com AF. Parte do coração foi submetido a avaliação histológica e corado com HE, e o restante submetido aos testes de TBARS e da atividade das enzimas: superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Podemos observar uma redução significativa da peroxidação lipídica nos grupos tratados, o AF livre e complexado melhora a atividade da SOD no tecido cardíaco, enquanto que a inclusão melhora a CAT, tanto no coração quanto na aorta, e a GPx cardíaca, porém a forma livre não observamos este efeito. Os níveis proteicos de MMP –2, e –9 no VE foram avaliados por Western blot, onde pudemos observar uma diminuição destas MMPs apenas no grupo ShrLipo. Desta forma, podemos afirmar que a formulação diminui os BPM e PDVE em animais espontaneamente hipertensos, e promove relaxamento dependente do endotélio para ACh em artéria mesentérica de ratos, este efeito é dependente do NO. Sobre o status redox, o ácido fítico promove redução da peroxidação lipídica, melhorando a atividade de enzimas o que pode ajudar a prevenir a hipertrofia cardíaca, além disto a inibição das metaloproteinases 2 e 9 revelam o potencial uso benéfico deste fármaco.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1698148 - ENILTON APARECIDO CAMARGO
Externo à Instituição - GIULIANNA DA ROCHA BORGES
Externo à Instituição - RICARDO GUIMARÃES AMARAL

Notícia cadastrada em: 10/01/2019 07:15
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