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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULA DOS PASSOS MENEZES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA DOS PASSOS MENEZES
DATA: 30/11/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU sala 26
TÍTULO: BIOMATERIAIS PARA O TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: ABORDAGENS NANOTECNOLÓGICAS E DA MEDICINA REGENERATIVA
PALAVRAS-CHAVES: Bioimpressão; insuficiência venosa; hesperetina; microambiente celular; nanotecnologia;úlcera venosa
PÁGINAS: 177
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A insuficiência venosa é uma doença causada por incompetência valvular e é altamente prevalente em países ocidentais, onerando de forma significativa os sistemas de saúde. O estágio mais grave da doença, consiste em úlceras venosas de difícil cicatrização. Diante disto, o principal objetivo desta tese consistiu em desenvolver biomateriais para o tratamento de úlceras venosas, através de abordagens nanotecnológicas e da medicina regenerativa. Para tanto, foram desenvolvidos microambientes tridimensionais (3D), a fim de investigar a resposta de células tronco a diferentes propriedades mecânicas da matriz extracelular, bem como a expresão de proteínas liberadas a partir de nanopartículas contendo RNA mensageiro (mRNA) na perspectiva de propor um modelo de estudo da patologia. Além disso, foram desenvolvidas meias de compressão contendo hesperetina nanoencapsulada para tratamento de úlceras venosas. Diante do exposto, foram impressos 720 hidrogéis de diferentes propriedades mecânicas (9 a 46 kPa), como plataformas biométicas da matriz extracelular. A resposta de células tronco a estas matrizes foi diretamente relacionada a rigidez do microambiente, sem danos a viabilidade celular. Ademais, matrizes mais rígidas apresentaram uma maior expressão de proteínas, o que contribui para novos estudos envolvendo os fatores bioquímicos presentes no microambiente da doença venosa. As meias compressivas contendo hesperetina nanoencapsulada mostraram-se promissoras para o tratamento de úlceras, mediante liberação controlada de hesperetina a partir dos tecidos, para o microambiente das lesões. Estas nanocápsulas permaneceram adesivas no tecido durante cinco lavagens, o que torna este biomaterial interessante para tratar esta doença, uma vez que associa o efeito da compressão a atividade hipotensora da hesperetina no endotélio vascular. Diante disto, apresentamos o relato de caso de um paciente com úlceras venosas de longa extensão não cicatrizadas durante dois anos, com as terapias prescritas antes do início deste estudo. Após seis meses de tratamento com esta meia, o paciente apresentou melhora significativa na sua qualidade de vida, associada ao desaparecimento das dores associadas a lesão e excelente cicatrização. Além disso, foi observado um importante clareamento da área perilesional devido a redução de melanina e eritema. A cicatrização das lesões contribuiu ainda para a redução dos diâmetros venosos de diferentes segmentos da veia safena. Juntos, estes resultados contribuem para os desfechos clínicos desejados no tratamento de úlceras venosas e para estudos posteriores com amostras maiores. A realização dessa pesquisa contribui, portanto, para o advento de novas opções terapêuticas para uma doença de tamanha importância no contexto da saúde pública, o que constitui parte essencial das Políticas de Saúde e desenvolvimento econômico.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Externo à Instituição - JULIANA CORDEIRO CARDOSO
Externo à Instituição - LUIZA ABRAHÃO FRANK

Notícia cadastrada em: 20/11/2018 15:07
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