A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: DANIELA SIQUEIRA PRADO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELA SIQUEIRA PRADO
DATA: 13/04/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Práticas obstétricas e influência do tipo de parto em resultados neonatais e maternos em Sergipe.
PALAVRAS-CHAVES: Saúde Materno-infantil. Trabalho de parto. Parto obstétrico. Episiotomia. Cesárea. Aleitamento Materno. Resultado da gravidez. Depressão pós-parto. Disfunções sexuais fisiológicas. Incontinência urinária
PÁGINAS: 189
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: No Brasil, verifica-se elevada frequência de práticas obstétricas inadequadas e de cesáreas. Este procedimento pode associar-se a aumento de risco de morbidade materna e neonatal. Objetivo: descrever as práticas utilizadas durante o trabalho de parto e parto e fatores associados e avaliar práticas de incentivo à amamentação, complicações neonatais e maternas precoces e tardias segundo tipo de parto. Pacientes e Métodos: estudo tipo coorte, no período de junho de 2015 a abril e 2016, nas 11 maternidades de Sergipe, com 768 puérperas entrevistadas após 6h do parto, 45 a 60 dias e 6 a 8 meses após o parto e análise de dados do prontuário das puérperas e dos recém-nascidos. As associações entre as boas práticas e intervenções utilizadas durante o trabalho de parto e parto com as variáveis de exposição foram descritas em frequências simples, percentuais, razões de chances brutas (OR) e ajustadas (ORA) com o intervalo de confiança e as associações entre as práticas de incentivo à amamentação, as complicações neonatais e maternas precoces e tardias e as variáveis de exposição foram descrias por risco relativo (IC=95%) e pelo teste exato de Fisher. Resultados: alimentaram-se 10,6% das mulheres e 27,8% movimentaram-se durante o trabalho de parto; medidas não farmacológicas para alívio da dor foram realizadas em 26,1%; o partograma estava preenchido em 39,4% dos prontuários e o acompanhante esteve presente em 40,6% dos partos. Ocitocina, amniotomia e analgesia ocorreram em 59,1%, 49,3% e 4,2% das mulheres, respectivamente. O parto ocorreu na posição de litotomia em 95,2% dos casos, houve episiotomia em 43,9% e manobra de Kristeller em 31,7%. Os fatores mais associados à cesárea foram ser do setor privado de saúde (ORA=4,27;95%CI:2,44-7,47), ter maior escolaridade (ORA=4,54;95%CI:2,56-8,3) e alto risco obstétrico (ORA=1,9;95%CI:1,31-2,74). Usuárias do setor privado tiveram maior presença do acompanhante (ORA=2,12;95%CI:1,18-3,79) e analgesia (ORA=4,96;95%CI: 1,7-14,5). Os recém-nascidos de puérperas que se submeteram a cesárea tiveram menor frequência de contato pele a pele com suas mães imediatamente após o parto (cesárea intraparto: RR=0,18;95%CI:0,1-0,31 e cesárea eletiva: RR=0,36;95%CI:0,27-0,47) e mamaram menos na primeira hora de vida (cesárea intraparto: RR=0,43;95%CI:0,29-0,63 e cesárea eletiva: RR=0,44; 95%CI:0,33-0,59). Recém-nascidos de cesárea eletiva foram menos frequentemente colocados para mamar na sala de parto (RR=0,42;95%CI:0,2-0,88) e ficaram em menor frequência em alojamento conjunto (RR=0,85;95%CI:0,77-0,95). As mulheres submetidas a cesárea intraparto tiveram maior risco de complicações precoces (RR=1,3;95%CI:1,04-1,64; p=0,037) e de disfunção sexual (RR=1,68;95%CI:1,14-2,48; p=0,027). Não houve diferença nas frequências de complicações neonatais, incontinência urinária e de depressão segundo tipo de parto. Conclusões: boas práticas obstétricas são pouco utilizadas e intervenções desnecessárias são frequentes e os fatores mais associados à operação cesariana foram ser do setor privado de saúde, ter maior escolaridade e alto risco obstétrico. A cesárea associou-se negativamente às práticas de incentivo à amamentação. A cesárea após trabalho de parto associou-se a maior risco de complicações maternas precoces e a disfunção sexual seis a oito meses pós-parto.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426673 - RICARDO QUEIROZ GURGEL
Interno - 577945 - ROSANA CIPOLOTTI
Externo ao Programa - 3413238 - JULIA MARIA GONÇALVES DIAS
Externo à Instituição - MARINA DE PADUA NOGUEIRA MENEZES
Externo à Instituição - DÉBORA CRISTINA FONTES LEITE

Notícia cadastrada em: 20/02/2018 10:35
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf