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Banca de DEFESA: THAÍS ALVES BARRETO PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAÍS ALVES BARRETO PEREIRA
DATA: 19/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala dos Conselhos da Reitoria na UFS
TÍTULO: Efeito Preventivo da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) na Dor Muscular Tardia em indivíduos destreinados,
PALAVRAS-CHAVES: dor muscular; exercício; estimulação elétrica transcutânea do nervo
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: A dor muscular tardia (DMT) é caracterizada por hipersensibilidade, dor à movimentação e redução da funcionalidade local. A TENS tem se mostrado eficaz na redução da severidade da dor associada a melhora de funcionalidade, como redução de fadiga e maior tolerância ao exercício. Porém, nenhum estudo avaliou a capacidade da TENS para prevenir a DMT quando aplicada antes do processo doloroso e, dessa forma, melhorar o desempenho físico ao exercício. Objetivos: Avaliar os efeitos imediatos e após 24h da TENS preventiva na dor e no desempenho físico na DMT de indivíduos destreinados. Métodos: Foram incluídos indivíduos destreinados para realizar o protocolo de DMT através de exercícios fatigantes de puxar e empurrar. Os voluntários foram divididos em: TENS ativa realizada antes do protocolo de DMT e TENS placebo. Os voluntários foram avaliados antes dos exercícios, reavaliados imediatamente depois e 24h após quanto a intensidade de dor, fadiga muscular, limiar de dor por pressão (LDP), potência muscular, tolerância física, somação temporal (ST), modulação condicionada da dor (MCD) e temperatura corporal. Para análise estatística, foram utilizados os testes T pareado e independente, Mann-Whitney, Wilcoxon e ANOVA de um fator. Resultados: Foram incluídos no projeto 44 voluntários. Verificou-se que a tolerância física ao exercício de remada na reavaliação imediata do grupo TENS ativa (18,27±5,27; IC 95%: 16,21 a 24) foi significativamente maior em comparação ao grupo TENS placebo (15,51 ± 6,21; p=0,03; ; IC 95%: 13,32 a 18,93). O número de repetições diminuiu a cada série realizada nos dois grupos (p<0,05), mas foi significativamente maior na 5ª série do exercício de remada no grupo TENS ativa (2,86 ± 1,24; IC 95%: 2,34 a 3,38) em comparação ao grupo TENS placebo (1,81±0,79; p=0,001; IC 95%: 1,55 a 2,27). Em ambos os grupos, houve aumento da intensidade de dor em repouso na reavaliação imediata (TENS ativa: p=0,001; IC 95%: 1,55 a 3,87; TENS placebo: p=0,001; IC 95%: 1,18 a 3,24)) e de movimento a cada série do exercício (p<0,05), porém, sem diferença entre os grupos. O mesmo ocorreu para a fadiga em repouso (TENS ativa: p=0,002; IC 95%: 4,61 a 4,91; TENS placebo: p=0,001; IC 95%: 3,05 a 5,46) e em movimento (p<0,05). Nas variáveis de MCD e de ST, observou-se o fenômeno de inibição de dor e de somação de dor (p<0,05), respectivamente, mas não houve diferença entre os grupos. A potência muscular foi menor na reavaliação imediata nos dois grupos na reavaliação imediata (TENS ativa: p=0,01; IC 95%: 207,01 a 287,11; TENS placebo: p=0,001 ; IC 95%: 198,41 a 282,85), sem a recuperação na reavaliação de 24h e sem diferença significante entre os grupos. Na termografia, detectou-se diferença estatisticamente significante na temperatura do peitoral maior entre os grupos (p=0,04), sendo que no grupo TENS ativa não houve alteração da temperatura entre os momentos de avaliação e no grupo TENS placebo houve diminuição na reavaliação imediata (p=0,01; 32,36 a 33,70). Conclusão: Nossos resultados sugerem a utilização da TENS de forma preventiva para melhorar o desempenho físico na presença de DMT, sem o aumento de dor e de fadiga além do esperado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOAO LUIZ QUAGLIOTTI DURIGAN
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Externo ao Programa - 2034694 - KARINA LAURENTI SATO

Notícia cadastrada em: 30/01/2018 15:36
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