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Banca de DEFESA: PRISCILA OLIVEIRA PERCOUT

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA OLIVEIRA PERCOUT
DATA: 23/08/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do Centro de Pesquisa Biomédicas
TÍTULO: “AVALIAÇÃO DO PERFIL DE LINFÓCITOS T E CÉLULAS NK EM PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME”
PALAVRAS-CHAVES: Anemia falciforme, subpopulações de linfócitos, linfócito T, citometria de fluxo.
PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A anemia falciforme (AF) é uma das desordens genéticas mais comuns do mundo. Entretanto, até pouco tempo atrás, apenas as consequências diretas da polimerização da desoxiHbS explicava a fisiopatogenia da doença. Atualmente, sabe-se que as repercussões clíncas da AF envolvem interações complexas entre o eritrócito, endotélio e leucócitos: citocinas secretadas por células inflamatórias estão envolvidas nas crises e na manutenção de um status inflamatório sistêmico, o que sugere que as células T (auxiliares e citotóxicas) e NK têm papel fundalmental nos fenômenos clínicos da AF. Este estudo visa avaliar o perfil de linfócitos T e NK em portadores de AF e comparar com o perfil de indivíduos com traço falciforme e indivíduos sem hemoglobinopatias. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi coletado sangue periférico de 17 indivíduos; 7 com hemoglobinopatia SS (grupo SS), 5 com traço falciforme (grupo AS) e 5 normais (grupo AA). Todos confirmados por eletroforese de hemoglobina. Amostras de pacientes hemotransfundidos 30 dias antes ou em uso de antiinflamatórios 2 dias antes da coleta foram excluídas. O isolamento dos linfócitos para análise foi realizado utilizando solução de Ficoll-Hypaque. A imunofenotipagem para determinação dos subtipos linfocitários foi realizada por citometria de fluxo, utilizando citômetro de oito cores e oito anticorpos da BD Biosciences. Os dados foram analisados com auxílio do software Flowjo e tabulados no SPSS IBM 22.0. Os resultados referentes às variáveis numéricas foram expressos através de medidas de tendência central: média e valores mínimos e máximos. RESULTADOS: Globalmente foi observada menor frequência de linfócitos T e maior frequência de células NK nos pacientes falcêmicos, com média de 31,2% de TCD4+ contra 43,47% do grupo AS e 45,37% do grupo AA. Para os linfócitos TCD8+, o grupo SS obteve média de 12,64% contra 17,1% do AS e 16,42% do AA. A variação de TCD4+ encontrada entre os pacientes AF e o grupo AA foi significativa (p=0,04). Tendência de menor frequência em pacientes do grupo SS se manteve para os linfócitos B. Foi observada maior frequência de células NK em pacientes portadores de anemia falciforme (média do grupo AA=8,83%; AS=11,2% e grupo SS=19,6%), respectivamente, com diferença significativa entre o grupo AA e o grupo SS (p=0,040). CONCLUSÃO: Portadores de AF apresentam tendência de menor frequência de linfócitos T, com diferença significativamente menor comparado ao portador de traço e o paciente portador de AF, para linfócitos T CD4+ verificou-se redução significativa deste subtipo celular entre grupo SS e AA. Neste estudo também foi evidenciado uma frequência crescente e progressiva de células NK entre os grupos AA, AS e SS. Acreditamos que mais estudos são necessários visando compreender o papel destas células na gênese da inflamação sistêmica da AF. Este entendimento possivelmente contribuirá para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - IVISON XAVIER DUARTE
Presidente - 577945 - ROSANA CIPOLOTTI
Interno - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA

Notícia cadastrada em: 15/08/2017 09:23
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