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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ RENATO MORAES CARVALHO BARRETO BRANDÃO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ RENATO MORAES CARVALHO BARRETO BRANDÃO
DATA: 16/06/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Influência da proeminência do mento na percepção estética de pacientes, ortodontistas e cirurgiões.
PALAVRAS-CHAVES: Perfil. Mento. Estética. Face. Deformidade dento-facial.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

Introdução: A proeminência do mento é um fator importante na percepção da atratividade facial, porém o conceito que se tem de uma face bela é de característica inata a cada ser humano e ultrapassa diferenças culturais. Dessa forma, conhecer a percepção dos envolvidos em um planejamento orto-cirurgico é primordial para o sucesso do tratamento. Objetivo: Este trabalho realizou uma avaliação objetiva e quantitativa de qual o grau de influência da proeminência do mento na percepção de atratividade de pacientes, ortodontistas e cirurgiões. Encontrando dessa forma evidências objetivas para auxiliar o leitor no planejamento cirúrgico de pacientes com deformidade dentofacial. Método: Para isso o pogônio de uma imagem em perfil ideal foi criada através do programa adobe photoshop, essa silhueta foi alterada em incrementos de 2 milímetros variando de -12 mm à 24 mm, a fim de representar retrusão e protusão do queixo, respectivamente. Estas imagens foram classificadas através de uma escala de Likert de 7 pontos, a qual variava de extremamente não atraente até extremamente atraente. Além disso, os sujeitos da amostra responderam para cada imagem se indicavam ou não a cirurgia. A amostra foi dividida em 4 grupos: 44 ortodontistas, 44 cirurgiões, 44 pacientes classe II e 43 pacientes classe III selecionados por conveniência e de forma consecutiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 51021315.2.0000.5546). As variáveis categóricas foram expressas em frequências absolutas e relativas. As variáveis quantitativas foram representadas sob a forma de mediana e média. A análise inferencial foi executada através dos testes kruskal wallis e qui-quadrado. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Os participantes eram em sua maioria do sexo feminino (59,4%) e (40,6%) do sexo masculino. Observou-se divergência na avaliação estética (p<0,05) dos grupos para quase todos os perfis analisados. Os perfis classe II foram melhor avaliados quando comparados aos perfis classe III. O perfil melhor avaliado foi o perfil que apresentava o pogônio 4 mm retruído em relação à linha vertical verdadeira. Quanto à frequencia de indicação do procedimento cirúrgico encontrou-se correlação positiva (X2<0,05), grupo de cirurgiões bucomaxilofaciais esteve mais propenso a indicar a cirurgia. O sexo do entrevistado não influenciou na frequencia de indicação da cirurgia (X2= 0,092), homens e mulheres tinham a mesma probabilidade de indicar ou não o procedimento cirúrgico frente os perfis apresentados. A idade do entrevistado influenciou na indicação da cirurgia para o grupo de pacientes classe II ao analisar todos os perfis (X2=0,014), como também para o grupo de pacientes Classe III levando em consideração apenas os perfis Classe II (X2=0,036), entrevistados desses grupos com mais de 31 anos foram mais propensos a indicar o procedimento cirúrgico. Conclusão: Conclui-se que, durante o planejamento cirurgiões e ortodontistas devem sempre individualizar suas decisões, porém oferecer ao paciente um perfil reto ou levemente classe II parece ser a conduta mais apoiada no presente estudo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 991949 - JEFERSON SAMPAIO D AVILA
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Externo à Instituição - PAULO ALMEIDA JUNIOR

Notícia cadastrada em: 06/06/2017 14:41
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