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Banca de DEFESA: ALLAN DANTAS DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALLAN DANTAS DOS SANTOS
DATA: 26/05/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Análise espacial para o mapeamento de casos e definição de áreas de risco da esquistossomose mansoni no estado de Sergipe, Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose; Epidemiologia; Sistema de informação geográfica; análise espacial.
PÁGINAS: 158
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: Em Sergipe, a esquistossomose mansoni apresenta um elevado número de casos humanos em áreas urbanas e rurais, tornando-se uma preocupação constante e um grave problema de saúde pública. Novas estratégias vêm sendo aplicadas para auxiliar no controle e monitoramento, a exemplo da tecnologia geoespacial, e com ela o SIG (Sistema de Informação Geográfica) e GPS (Geografic Positioning System) através de recursos computacionais de análise espacial de informações em diferentes contextos geográficos. Objetivos: Aplicar técnicas de geoprocessamento e análise espacial no estudo da ocorrência da esquistossomose mansoni no estado de Sergipe, Brasil. Resultados: Os resultados obtidos geraram três artigos. O primeiro artigo analisou aspectos epidemiológicos e geoespaciais para identificação de áreas de risco para esquistossomose mansoni no estado de Sergipe, Brasil. Foi realizado um estudo tipo ecológico e de série temporal (2005 a 2014) com dados secundários do Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE). Tendências temporais foram analisadas pelo Programa Join Point Regression obtendo-se a variação percentual anual (APC) das taxas de prevalências anuais. Foram registrados 78.663 casos de esquistossomose em 51 municípios do estado de Sergipe, média de 8,78% de positividade; 79,81% dos casos foram tratados; o estado apresentou uma tendência temporal decrescente (APC: -2,78) e autocorrelação espacial positiva, sendo o Índice de Moran Global significativo (I= 0,19; p-valor=0,03) e identificação de clusters, de alto risco, localizados no nordeste e centro-sul do Estado. O segundo artigo analisou a distribuição espacial e as características epidemiológicas relacionadas à esquistossomose mansoni através de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, realizado no município de Simão Dias/SE. Os casos positivos de Schistosoma mansoni foram georreferenciados utilizando um receptor GPS para a localização espacial dos domicílios onde existiam casos de esquistossomose e adotado o estimador de intensidade de Kernel para análise espacial dos dados. O município foi considerado de baixa endemicidade para esquistossomose (prevalência de 4,3%). A análise espacial permitiu a construção de mapas apontando a existência de três regiões de riscos para transmissão da esquistossomose no município. O terceiro artigo analisou casos humanos da esquistosso¬mose e criadouros de caramujos do gênero Biomphalaria com o uso geotecnologias e plataformas móveis em um município do estado de Sergipe, Brasil através de dois levantamentos transversais nos anos de 2013 e 2104 realizados no município de Barra dos Coqueiros/SE. A análise espacial foi realizada por meio do estimador de intensidade de Kernel. Constatou-se uma redução na prevalência de esquistossomose de 8,08% (2013) para 4,86 (2014); prevaleceram a infecção leve e em adolescente e/ou adultos jovens. Na investigação malacológica foram coletados 387 exemplares de caramujos do gênero Biomphalaria glabrata, sendo todos negativos para a infecção pelo S. mansoni. A análise espacial apontou uma forte tendência espacial para maior risco de transmissão da esquistossomose ao norte e sul em 2013 e apenas ao norte do Canal em 2014. Todas as análises espaciais foram realizadas utilizando os softwares GPS TrackMaker Pro (Versão 13.9) e TerraView 4.2.2. Os resultados da tese permitem constatar a importância do uso de ferramentas de análise espacial que incorporam a dependência espacial em áreas de ocorrência de esquistossomose em Sergipe. A variedade de técnicas analíticas de análise espacial disponíveis em Sistemas de Informações Geográficas nessas diferentes abordagens epidemiológicas e geográficas tornou o estudo viável e configuraram-se como uma importante ferramenta metodológica para o monitoramento e controle dessa doença parasitária.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426722 - ANGELA MARIA DA SILVA
Externo à Instituição - CONSTANÇA CLARA GAYOSO SIMÕES BARBOSA
Presidente - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Externo ao Programa - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 03/05/2017 10:25
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