A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCIELLE TEMER DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCIELLE TEMER DE OLIVEIRA
DATA: 27/04/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: Padrão do sono em pacientes com receptor do GHRH não funcionante
PALAVRAS-CHAVES: deficiência de GH; estágios do sono; distúrbios do sono; sono REM.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O hormônio hipotalâmico liberador do GH (GHRH) possui ações hipnóticas, aumentando o sono NREM, do inglês movimento rápido dos olhos, o qual corresponde a 75% do total do sono. De forma inversa, o hormônio de crescimento (GH) pode estimular o sono REM. Pacientes com deficiência de GH (DGH) exibem, frequentemente, problemas do sono, levando a fadiga diurna e redução da qualidade de vida. A DGH pode ocorrer por diminuição da secreção ou ação do GHRH ou destruição dos somatotrofos. Nós descrevemos uma coorte de pacientes com deficiência isolada do GH (DIGH) devido a resistência ao GHRH causada por uma mutação homozigótica (C.57 + 1G > A) no gene do receptor do GHRH (GHRHR). Esses pacientes possuem qualidade de vida normal, sem queixas de fadiga crônica. O objetivo deste estudo foi determinar objetiva e subjetivamente a qualidade do sono nestes pacientes com DIGH que nunca foram submetidos a terapia com GH. Foi realizado um estudo transversal em 21 adultos com DIGH e 21 controles pareados para idade e sexo. A análise objetiva do sono foi realizada através da polissonografia com o registro dos estágios do sono divididos em vigília, sono NREM [ N1 (sonolência, N2 e N3 (sono de ondas lentas)] e sono REM. A avaliação subjetiva incluiu os questionários do sono (Índice de qualidade do sono de Pittsburgh, índice de gravidade de insônia e escala de sonolência de Epworth). Os indivíduos com DIGH exibiram menor eficiência do sono (77.7 (27.5) vs. 87.5 (10.1) %, p=0.007), menor tempo total do sono (330.0 (127.5) vs. 385.5 (56.0) min, p=0.028), e maior percentual do estágio N1 (14.6 (18.9) vs. 7.3 (8.1) %, p=0.022) quando comparados aos controles. Não houve diferença entre os grupos em relação ao sono REM e aos questionários de qualidade do sono. Estes dados evidenciaram um aumento do período de sonolência, redução do tempo total do sono e da eficiência do sono no grupo DIGH. Portanto, pacientes com DIGH devido a resistência ao GHRH possuem redução objetiva na qualidade do sono, com mínimas consequências subjetivas. Resistência ao GHRH parece ter um papel essencial na qualidade do sono destes pacientes.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1933157 - CARLA RAQUEL OLIVEIRA SIMOES
Interno - 1243900 - JOSE AUGUSTO SOARES BARRETO FILHO
Externo à Instituição - VIVIANE CORREIA CAMPOS ALMEIDA

Notícia cadastrada em: 20/03/2017 14:56
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19072-44d7c5951a