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Banca de DEFESA: SIEUNE ROBERTA ARAÚJO GOMES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SIEUNE ROBERTA ARAÚJO GOMES DOS SANTOS
DATA: 24/05/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Programa de pós graduação em ciências da saúde
TÍTULO: "Fatores Associados à Presença da Cintura Hipertrigliceridêmica em Mulheres Hipertensas e com Excesso de Peso"
PALAVRAS-CHAVES: cintura hipertrigliceridêmica, fator de risco, obesidade abdominal.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

A tríade metabólica, caracterizada pela hiperinsulinemia de jejum, hiperapoliproteína B e alta proporção de partículas densas e pequenas do LDL, podem prever o risco cardiovascular e está fortemente correlacionada ao marcador cintura hipertrigliceridêmica (CHTG). A CHTG definida como a presença simultânea do aumento da circunferência da cintura (CC) associada a elevadas concentrações de triglicerídeos (TG), tem sido apresentada como um marcador de triagem na caracterização de indivíduos portadores dessa tríade. A utilização desse marcador pode tornar a avaliação do risco cardiovascular dos indivíduos uma abordagem mais prática, viável e de menor custo, especialmente, nos serviços de atenção básica à saúde. Assim, este estudo teve como objetivo identificar quais fatores encontram-se associados à presença da CHTG em mulheres que já possuem fatores modificáveis para o risco cardiovascular. Para tanto, foi realizado estudo transversal no Ambulatório de Nutrição do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, incluindo mulheres com excesso de peso e hipertensas, com idade ≥ 18 anos e excluídas gestantes e/ou portadoras de HIV, câncer e nefropatias. A amostragem foi simples aleatória e sem reposição, através de listagem das mulheres atendidas no referido ambulatório. Os pontos de corte adotados para diagnóstico da CHTG seguiram os critérios adotados pelo NCPET-ATP III (National Cholesterol Evaluation Program for Adult Treatment Panel III) para o sexo feminino: CC ≥88 cm e triglicerídeos ≥ 150 mg/dL. Foram estimadas as razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Para identificação dos fatores associados à CHTG foi utilizado o modelo de regressão logística. O nível de significância adotado foi de 5%. Identificou-se que 43% da amostra apresentava CHTG. Os fatores que se associaram a CHTG após ajustes foram: hiperglicemia de jejum, HDL-colesterol baixo e níveis aumentados de colesterol total. Enquanto que, o ERF alto/intermediário (escore > 10%) apresentou maior associação entre as mulheres com CHTG (24% /95) quando comparado com aquelas que não possuíam esse marcador (2%/221), mantendo associação significativa com a CHTG mesmo após ajustes na análise de regressão logística multivariada (p < 0,001). Assim, As mulheres com CHTG apresentaram pior perfil cardiometabólico quando comparadas àquelas sem esse marcador. Os fatores associados significativamente à presença da CHTG foram àqueles considerados de risco cardiometabólico: hiperglicemia de jejum, hipercolesterolemia e baixos níveis séricos de HDL. E, ainda, a CHTG associou-se significativamente ao ERF, especialmente ao de médio/alto risco para o desenvolvimento de DCV em 10 anos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1632071 - DANIELLE GOES DA SILVA

Notícia cadastrada em: 17/05/2016 11:03
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