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Banca de DEFESA: LIDIANE CARINE LIMA SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIDIANE CARINE LIMA SANTOS
DATA: 26/04/2016
HORA: 08:30
LOCAL: sala 27 Centro de Pesquisas Biomédicas/HU
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, SÓCIO-DEMOGRÁFICO E PSICOSSOCIAL DA DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH
PALAVRAS-CHAVES: doença de Charcot-Marie-Tooth, epidemiologia, prevalência e saúde pública.
PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é a afecção neurológica geneticamente determinada mais comum em todo o mundo. Caracteriza-se por provocar degeneração lenta e progressiva dos nervos periféricos, levando à atrofia e fraqueza dos músculos distais dos membros. CMT é classificada em dois subgrupos principais: CMT tipo 1 (CMT1), forma desmielinizante e CMT tipo 2 (CMT2), forma axonal. O primeiro objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre a prevalência da doença de CMT no mundo e o segundo foi avaliar o perfil epidemiológico, sociodemográfico e psicossocial de famílias com a doença de CMT do Estado de Sergipe. Métodos: uma pesquisa sistemática na literatura foi realizada utilizando como base de dados a MEDLINE-PubMed, Web of Science, Scopus, e CINAHL (janeiro de 1990 a maio de 2015). Além disso, foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, observacional e transversal, por meio de entrevista e avaliação clínica de pacientes, grupo com a doença CMT (GCMT) e familiares não afetados, chamados de grupo controle (GC) nos municípios de Tobias Barreto, Pedrinhas e Itabaianinha- SE. A coleta de dados incluiu avaliação das características sociodemográficas, parâmetros antropométricos, hábitos de vida, condições clínicas, co-morbidades, saúde mental (níveis de ansiedade e depressão), padrão de comportamento sexual feminino e perfis ginecológicos e obstétricos. Resultados: no artigo 1, doze estudos foram incluídos na revisão sistemática, onde a prevalência CMT variou de 9,7/ 100.000 habitantes na Sérvia para 82,3/ 100.000 na Noruega. A frequência dos principais subtipos nos países variou de 37,6% a 84% CMT1 e de 12% para 35,9% CMT2. No artigo 2, foram entrevistados 90 indivíduos de 6 famílias com CMT; a prevalência de CMT em Sergipe foi de 62/ 100.000 habitantes; a prevalência CMT1 foi de 37/ 100.000 habitantes e CMT2 foi de 25/ 100.000; a maioria apresentou início do surgimento dos sinais e sintomas na infância; maior índice de analfabetismo entre os afetados com diferença significativa entre os grupos GCMT (19,5%) e GC (6%). Foram observados elevados níveis de ansiedade e depressão. Verificou-se alteração na atividade sexual em 47% das mulheres, das quais 88% relataram o uso de preservativo raramente ou nunca; os métodos contraceptivos mais utilizados foram os anticoncepcionais orais e injetáveis; em relação à fecundidade, o GC apresentou média de 1,93 filho, enquanto o GCMT a média foi de 2,47 filhos. Conclusão: os resultados revelam as lacunas que ainda existem no conhecimento epidemiológico de CMT em todo o mundo. Os dados epidemiológicos e de prevalência indicam a relevância da doença no estado de Sergipe e podem ser utilizados para orientar a atribuição de recursos para o manejo clínico e para a pesquisa de novas terapias. São necessárias pesquisas futuras com foco em características epidemiológicas de CMT em diferentes nações e diferentes grupos étnicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2445308 - ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES
Interno - 2085327 - EDUARDO LUIS DE AQUINO NEVES
Externo ao Programa - 2771443 - DIOGO COSTA GARCAO
Externo à Instituição - MARCELO MORAES VALENCA

Notícia cadastrada em: 12/04/2016 08:24
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