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Banca de DEFESA: ANNE CAROLLINE VERÍSSIMO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNE CAROLLINE VERÍSSIMO DOS SANTOS
DATA: 05/04/2016
HORA: 14:30
LOCAL: sala 26 Centro de Pesquisas Biomédicas HU
TÍTULO: ALTERAÇÕES PLACENTÁRIAS DECORRENTES DO DIABETES TIPO 1 EM CAMUNDONGOS DIABÉTICOS NÃO OBESOS (NOD)
PALAVRAS-CHAVES: Camundongos (NOD). Diabetes tipo 1. Placenta. Alterações vasculares.
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

O camundongo diabético não obeso (NOD) é um modelo experimental amplamente utilizado em trabalhos por desenvolver um quadro fenotípico de diabetes mellitus do tipo 1, similar à doença humana. Na gestação a placenta é um órgão vital, sendo capaz de desenvolver diversas funções que possibilitam um desenvolvimento fetal saudável. Modificações na sua estrutura e função comprometem a sobrevivência e o crescimento do feto. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência da hiperglicemia nas alterações placentárias em camundongos NOD. Foram utilizadas fêmeas NOD hiperglicêmicas (NODH) (glicemia sem jejum ≥ 270,0 mg/dl, n = 6), NOD normoglicêmicas (NODN) (glicemia sem jejum < 180,0 mg/dl, n = 6) e fêmeas Balb-c (n = 8). As placentas foram coletadas no dia 19,5 de gestação (dg). Os seguintes dados foram analisados: peso materno, fetal e placentário; alterações morfológicas placentárias; expressão imunohistoquímica de anti-CD105, anti-Caspase-3 e anti-Histona-3; e ensaio imunoenzimático de CD105, PGIF-2 e VEGF-A. O peso materno das fêmeas NODH foi signicativamente menor no 0,5 dg comparado aos grupos NODN e Balb-c. Verificou-se uma diminuição no peso dos fetos no grupo NODH quando comparado ao grupo Balb-c (989 ± 68 vs 1290 ± 57 p<0,05, n = 8). O peso placentário foi maior no grupo NODH com relação ao NODN e Balb-c (190 ± 26 vs 130 ± 4 p < 0,0001; 155 ± 8 p < 0,05, n = 8). Observou-se nos camundongos NODH aumento da zona juncional (ZJ) e redução no labirinto (L), as células dessas regiões apresentavam alterações nucleares e citoplasmáticas quando comparadas aos grupos NODN e Balb-c. Observou-se no L redução de CD105 no NODH (206,9 ± 62,7, p < 0,0001) comparado ao Balb-c (847,9 ± 65,4, p < 0,0001) e NODN (500,2 ± 2,6, p < 0,001), na ZJ não houve diferença. Na ZJ das placentas do NODH redução de Caspase-3 (663 ± 107.2, p < 0.001) comparado ao Balb-c (1848 ± 74.3, p < 0.001) e NODN (1239 ± 55.4, p < 0.05). Houve aumento de Histona-3 na ZJ no NODH (259.7 ± 20.4 p < 0.05), sendo similar no NODN (154.8 ± 16.6 p < 0.05) e Balb-c (154.8 ± 30 p < 0.05), enquanto no L foi menor no NODH (261.5 ± 14.5 p < 0.001) em relação ao Balb-c (653.0 ± 96 p < 0.001). A concentração de CD105 foi maior no grupo NODH no soro (5,28 ± 0,36 x 3,02 ± 0,47 NODN p < 0,05) e na placenta (69,72 ± 0,48 x 56,48 ± 4,5 NODN p < 0,05 x Balb-c 50,29 ± 2,4, p < 0,001). A concentração de PIGF-2 foi maior na placenta do NODH (2,92 ± 0,07, p < 0,001) comparado ao Balb-c (1,86 ± 0,11, p < 0,001) e NODN (2,45 ± 0,16, p < 0,05) e não houve diferença no soro. As concentrações de VEGF-A no soro e na placenta foram semelhantes entre os grupos. A hiperglicemia nesse modelo animal foi capaz de modificar as regiões da placenta e suas estruturas celulares o que pode ter alterado os eventos de apoptose, proliferação celular e angiogênese.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2190308 - MARCIO ROBERTO VIANA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1691080 - MARLUCIA BASTOS AIRES
Interno - 255.460.308-10 - RODRIGO ANSELMO CAZZANIGA

Notícia cadastrada em: 21/03/2016 10:10
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