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Banca de DEFESA: PAULA MICHELE DOS SANTOS LEITE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA MICHELE DOS SANTOS LEITE
DATA: 26/02/2016
HORA: 08:30
LOCAL: local a definir
TÍTULO: Dor, função motora e psicoemocional de pacientes com lombalgia crônica inespecífica
PALAVRAS-CHAVES: lombalgia, dor, funcionalidade, psicoemocional, qualidade de vida
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

A lombalgia é uma condição comum, debilitante e incapacitante, sendo a segunda principal causa de dor em cerca de 70 a 85% dos indivíduos, em algum momento da vida. Apesar de 90% dos casos agudos de lombalgia serem resolvidos em até seis semanas, cerca de 7% dos indivíduos desenvolvem a lombalgia crônica, o que afeta vários aspectos de sua vida como os sensoriais, funcionais, psicoemocionais e qualidade de vida. Supostamente quanto maior a dor, maior seria o déficit nesses aspectos, entretanto, essa relacão ainda não foi bem estabelecida. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram comparar os fatores sensitivos, funcionais, psicoemocionais e a qualidade de vida em pacientes com lombalgia crônica inespecífica em detrimento da magnitude da dor; analisar, de forma detalhada, os aspectos álgicos e as características da dor nesses sujeitos; avaliar a funcionalidade dos indivíduos; observar o perfil psicoemocional destes pacientes; investigar a qualidade de vida dos sujeitos. Participaram deste estudo de corte transversal pacientes com lombalgia inespecífica, que tivessem pelo menos 12 semanas de dor lombar. Após avaliação, os sujeitos foram alocados em 3 grupos de estudo, de acordo com a magnitude de sua dor relatada na Escala Numérica da Dor (0 – 10). Os grupos foram Dor Leve, Dor Moderada e Dor Intensa. Além da Escala Numérica da Dor, foram utilizados o questionário de dor de McGill, algometria por pressão, estesiometria, somação temporal e modulação condicionada da dor para investigar os aspectos álgicos. A funcionalidade foi analisada através da força e flexibilidade muscular, Questionário Oswestry Disability Index (ODI) e Questionário de Incapacidade Roland Morris (QIRM). Para observar os aspectos psicoemocionais, foram utilizados a Escala de Catastrofização da Dor (ECD), Escala de Cinesiofobia de Tampa (ECT) e a versão brasileira do questionário Fear Avoidance Beliefs Questionnaire (FABQ). A qualidade de vida foi investigada através do Questionário EQ-5D. Houve diferença estatística significativa entre os grupos nas variáveis Força (P = 0,004), FABQ-Phys (P = 0,014) e Oswestry (P = 0,001). O mesmo não pôde ser observado nas demais variáveis sensoriais e psicoemocionais, bem com na qualidade de vida. A funcionalidade parece ser o principal fator que se apresenta de forma diferente com o aumento do nível de dor dos pacientes. Aspectos sensoriais e psicoemocionais parecem influenciar o quadro do paciente de forma semelhante, independente da intensidade de dor relatada por ele. O fato de a dor ser crônica parece ser suficiente para desencadear alterações sensoriais e psicoemocionais de intensidade semelhante, independente do nível de dor.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1656787 - JOSIMARI MELO DE SANTANA
Interno - 2693741 - VALTER JOVINIANO DE SANTANA FILHO
Externo ao Programa - 1228110 - WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR

Notícia cadastrada em: 11/02/2016 10:53
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