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Banca de DEFESA: PRISCILA LIMA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA LIMA DOS SANTOS
DATA: 10/11/2014
HORA: 09:00
LOCAL: sala de aula Centro de Pesquisas Biomédicas
TÍTULO: Marcadores biológicos de patogênese e evolução clínica na leishmaniose visceral humana.
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose visceral; macrófagos; citocinas.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Leishmaniose visceral (LV) é uma doença grave causada pelo protozoário do gênero Leishmania. Caracterizada por uma infecção do sistema reticuloendotelial e intensa resposta inflamatória, a LV clássica apresenta como principais manifestações clínicas: hepatoesplenomegalia, febre e edema, além de neutropenia, plaquetopenia e hipergamaglobulinemia. A presença da inflamação mediada por IFN-g e IL-12, teoricamente controlaria a infecção, contudo, o que se observa é a participação de citocinas Th2 associadas a IL-10. Entretanto, não está claro porque 90% dos indivíduos infectados não desenvolvem a doença enquanto outros desenvolvem a forma clássica e alguns evoluem para forma mais severa da doença sem responder ao tratamento. Considerando esse espectro de respostas o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta imunológica de indivíduos infectados com Leishmaniachagasie associá-lacom o desenvolvimento da doença bem como a resposta terapêutica. Para associar perfil de citocinas com desenvolvimento da doença, soros de pacientes com diagnóstico confirmado para LV foram avaliados quanto a presença de citocinas, sCD14, MIF e LPS e então comparados com controles saudáveis e indivíduos assintomáticos. Os resultados sugerem que sCD14 pode estar iniciando a ativação da resposta inflamatória via IFN-g e estimulando a produção de IL-27, IL-10 e IL-6. Estas estão fortemente associadas com hepatoesplenomegalia, neutropenia e plaquetopenia. Foi observado também que indivíduos com IL-6 maior que 200pg/mL evoluíram para óbito. Para avaliar a regulação de macrófagos na LV, células mononucleares do sangue periférico foram isoladas de sangue venoso de indivíduos assintomáticos e sintomático, diferenciadas em macrófagos e em seguida infectados com Leishmaniachagasi nos tempos de 2, 24, 48 e 72 horas. Os sobrenadantes das infecções foram avaliados quanto a presença de citocinas e as células coradas para avaliação doíndice de infecção. Apesar de no início da infecção os indivíduos assintomáticos apresentaram maior percentual de macrófagos infectados em relação aos sintomáticos, foi observado um controle da infecção já com 24 horas. Os indivíduos sintomáticos, pelo contrário, exibiram um aumento tanto no percentual de macrófagos infectados quanto no número de amastigotas por macrófagos e mesmo após 48 horas não controlou a infecção. Macrófagos de indivíduos assintomáticos apresentaram maior produção IL-12p70 após duas horas de infecção, enquanto que macrófagos de indivíduos sintomáticos apresentam maior produção de IL-10. Esses resultados sugerem que o controle da infecção ocorre já no início da infecção pela produção de citocinas pró-inflamatórias em detrimento das moduladoras. Em adição, para identificarbiomarcadores imunológicos de bom prognóstico da LV pós tratamento, soros de pacientes foram coletados antes, durante e após o tratamento e avaliados quanto a produção de citocinas, quimiocinas e metaloproteinases. Os dados indicam que IFN-g, TNF-a, IL-10 e IL-17, FGF e VEGF associados com a clínica podem compor um painel de triagem para desenvolvimento de novos fármacos contra LV. Juntos nossos dados reforçam a estreita relação de IFN-g, IL-10, IL-6, TNF-a e IL-27 na dinâmica imunológica da LV e sugerem a participação direta de sCD14 na ativação da resposta imune frente a Leishmaniachagasi.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 285930 - AMELIA MARIA RIBEIRO DE JESUS
Externo ao Programa - 1977523 - DIEGO MOURA SANTOS
Externo à Instituição - JOÃO SANTANA DA SILVA
Presidente - 285906 - ROQUE PACHECO DE ALMEIDA
Externo à Instituição - VALÉRIA DE MATOS BORGES

Notícia cadastrada em: 13/10/2014 12:02
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