Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADAUTO FREIRE DE MENEZES NETO
DATA: 18/07/2014
HORA: 10:00
LOCAL: sala de aula 27 NPGME
TÍTULO: AVALIAÇÃO DAS REPERCUSSÕES CARDIOVASCULARES SECUNDÁRIAS À DOENÇA E AO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE VISCERAL
PALAVRAS-CHAVES: cardiovascular; Leishmaniose visceral; Combinação de Medicamentos.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:
A Leishmaniose visceral é causada pelo protozoário Leishmania (L) chagasi e, quando não diagnosticada ou tratada, poderá evoluir para o óbito em até 90% dos casos. No Brasil de 2001 a 2010 foram registrados 33.315 casos de LV com média anual de 3.332 casos confirmados. Estudos sobre a cardiotoxicidade, principal efeito colateral dos antimoniais, são escassos. Esse efeito se traduz por distúrbios da repolarização ventricular, que incluem anormalidades do segmento ST, da onda T (achatamento ou inversão) e aumento do intervalo QTc. Há constante busca por melhor compreensão da doença, mas falta, nas investigações, análise mais minuciosa das repercussões da doença e de seu tratamento sobre o aparelho cardiovascular. Objetivos: Determinar e comparar a freqüência e a gravidade dos eventos adversos cardiovasculares associados com a doença e as quatro intervenções terapêuticas do projeto LV Brasil, descrever os aspectos clínicos e as complicações cardiovasculares da leishmaniose visceral, investigar os efeitos colaterais no aparelho cardiovascular do desoxicolato de anfotericina B, da anfotericina B lipossomal e da combinação anfotericina B lipossomal+antimoniato de meglumina no tratamento da leishmaniose visceral, causada pela Leishmania chagasi, em comparação ao antimoniato de meglumina e identificar potenciais fatores de prognóstico cardiovascular que possam interferir no desfecho do tratamento da LV.
Este é um estudo descritivo, prospectivo dentro de um estudo intervencionista para avaliação os efeitos adversos sobre o aparelho cardiovascular do tratamento com desoxicolato de anfotericina B, anfotericina B lipossomal, e anfotericina B lipossomal+antimoniato de meglumina no tratamento da leishmaniose visceral no Brasil.