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Banca de DEFESA: WILLIAM GIOVANNI PANFIGLIO SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WILLIAM GIOVANNI PANFIGLIO SOARES
DATA: 20/06/2014
HORA: 14:00
LOCAL: sala 27 Centro de pesquisas biomédicas
TÍTULO: ESPESSURA ÍNTIMA-MÉDIA CAROTÍDEA EM PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA EM TRATAMENTO ANTIANDROGÊNICO
PALAVRAS-CHAVES: Antagonistas de androgênios; aterosclerose; espessura íntima-média carotídea; neoplasias da próstata; ultrassonografia doppler.
PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: O câncer de próstata é a neoplasia maligna mais comum no homem brasileiro e o tratamento antiandrogênico (TAA) é frequentemente utilizado. No entanto, seu uso está relacionado a uma série de efeitos adversos, como obesidade, resistência à insulina, diabetes mellitus, dislipidemia e doenças cardiovasculares. Muitos desses efeitos colaterais guardam relação bem estabelecida com o processo de aterosclerose. A espessura íntima-média carotídea (EIMC) é um importante marcador diagnóstico de aterosclerose subclínica e é utilizada como preditor de risco para doença cardiovascular (DCV) e cerebrovascular. Objetivos: Analisar a EIMC em pacientes portadores de câncer de próstata, verificar a presença de placas nas artérias carótidas, relacionar a presença de placas carotídeas à duração do TAA e aos fatores de risco de DCV.Casuística e método: Estudo transversal envolvendo 65 homens com diagnóstico de câncer de próstata em TAA há pelo menos três meses, no período de julho a novembro de 2013. Os pacientes foram pareados por idade, comorbidades, tipo de tratamento, duração e estágio da neoplasia. Considerou-se como placa uma alteração focal que se projeta para a luz arterial em pelo menos 0,5 mm ou 50% do valor adjacente da EIMC, ou uma medida da EIMC > 1,5 mm. Resultados: Setenta pacientes foram entrevistados, porém cinco foram excluídos por desistência. A média da idade foi de 73,9 (±9,4) anos, 34% recebiam bloqueio androgênico combinado (castração associada a bloqueio periférico) e os pacientes encontravam-se em média há 34,8 (±31,5) meses sob TAA. O LDL-c, o HDL-c e os triglicerídeos apresentaram valores fora da normalidade em 26%, 65% e 48% dos pacientes, respectivamente. Trinta e nove (60%) pacientes apresentaram placas carotídeas. A espessura média da íntima-média carotídea nos pacientes sem placas foi de 1,24 (±0,18) mm. Foi encontrada significância estatística, quanto à presença de espessamento médio-intimal com relação à idade, à pressão arterial diastólica (PAD) e ao índice de massa corpórea (IMC), com p=0,002; p=0,015 e p=0,007, respectivamente. Quanto aos exames laboratoriais, houve significância estatística entre a presença de aterosclerose e os valores encontrados na análise sérica de SHBG (globulina transportadora de hormônio sexual) e PCR (proteína C reativa) quantitativa, com p=0,033 e p=0,011, respectivamente. Os pacientes em uso de bloqueio hormonal combinado apresentaram significativamente maior risco para placas carotídeas que os pacientes em castração exclusiva (p=0,01).Conclusão: Dentre os 65 homens analisados, a espessura média da íntima-média carotídea foi de 1,24 mm. Foi observada presença de placas nas artérias carótidas de 60% da amostra, porém não foi encontrada significância estatística entre a presença de placas carotídeas e a duração do tratamento antiandrogênico. Por outro lado encontrou-se relação significativa entre EIMC e idade, IMC, PAD, bloqueio androgênico combinado, SHBG e PCR, que devem ser levados em consideração na discussão do risco-benefício do TAA e em futuros estudos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426342 - CARLOS UMBERTO PEREIRA
Externo ao Programa - 3204497 - FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES

Notícia cadastrada em: 04/06/2014 10:11
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