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Banca de QUALIFICAÇÃO: ELENILDE GOMES SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELENILDE GOMES SANTOS
DATA: 16/06/2014
HORA: 09:00
LOCAL: sala 27 Centro de pesquisas biomédicas
TÍTULO: GORDURA CORPORAL E RELAÇÃO CORTISOL-CORTISONA EM INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA ISOLADA DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO.
PALAVRAS-CHAVES: Deficiência de GH, Gordura abdominal, Cortisol, Cortisona.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

A deficiência de GH (DGH) de início na vida adulta causa aumento da adiposidade visceral e da atividade da enzima 11β-hidroxiesteróide desidrogenase tipo 1 (11β-HSD1), a qual converte cortisona (E) em cortisol (F), ambos associados à resistência insulínica (IR) e elevado risco cardiovascular. Paradoxalmente, relatamos que indivíduos com DGH congênita e isolada têm sensibilidade insulínica (IS) aumentada. Objetivo: avaliar distribuição e quantidade de gordura corporal, visceral e subcutânea e correlacioná-la à relação F∕ E, em adultos com deficiência isolada de GH (DIGH), devido à mutação c.57+1G→A no gene do receptor do hormônio liberador do GH (GHRHR). Métodos: avaliamos 23 adultos com DIGH (39.3±12 anos, 52% feminino) e 21 controles pareados por idade, IMC e % massa gorda (40.5±9.7 anos, 62% feminino). Distribuição da gordura corporal foi avaliada por DXA, espessura da gordura abdominal visceral e subcutânea por ultrassonografia, cortisol e cortisona plasmáticos dosados por cromatografia líquida com espectrometria de massa em tandem. Resultados: relação cintura/quadril (RCQ) (0.98±0.06 vs. 0.89±0.07, p<0.0001), gordura truncal (43.0±7.5% vs. 37.4±9.2%, p<0.01) e relação gordura truncal/periférica (T/P) (1.05±0.15 vs. 0.89±0.18, p<0.001) foram maiores nos indivíduos com DIGH. Índice de gordura visceral (IGV), mas não o de gordura subcutânea (IGS), foi mais elevado no grupo DIGH (5.51±2.15 vs. 3.51±1.26, p < 0,001). Cortisol (16.4±6.5 vs. 11.80±4.6 µg/dl, p=0.014) e relação F∕ E (6.78±2.57 vs. 5.21±1.67, p=0.027) foram mais elevados no grupo DIGHD. Em todos os 44 indivíduos, RCQ se correlacionou positivamente com relação T/P, espessura de gordura visceral, IGV, F e relação F∕ E. A relação T/P se correlacionou com espessura gordura visceral, IGV e F. Idade teve um efeito significante no IGV E relação F/E. O escore do desvio padrão do IMC e a RCQ tiveram semelhante efeito na relação T/P e relação F/E. Conclusão: DIGH congênita não tratada leva a aumento da adiposidade truncal e visceral e da relação F/E. A despeito disso, a sensibilidade insulínica está aumentada, sugerindo que a adiposidade visceral necessita de uma secreção mínima de GH para se traduzir em aumento da resistência insulínica.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1933157 - CARLA RAQUEL OLIVEIRA SIMOES
Interno - 1243900 - JOSE AUGUSTO SOARES BARRETO FILHO
Externo ao Programa - 2179750 - KARLA FREIRE REZENDE

Notícia cadastrada em: 19/05/2014 11:50
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