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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ WELLINGTON RODRIGUES LIMA JÚNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ WELLINGTON RODRIGUES LIMA JÚNIOR
DATA: 30/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/wqg-gffr-vuy
TÍTULO: Temperatura de incubação sobre o desenvolvimento embrionário e pós natal em codornas
PALAVRAS-CHAVES: Zootecnia; incubação; Embriogênese; Expressão de genes, proteínas do choque térmico; hormônios do crescimento; codornas; estresse oxidativo.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
RESUMO:

O estresse térmico é uma das principais fontes de estresse oxidativo, estimula a oxidação mitocondrial e a disfunção celular, causando danificação da célula e levando à apoptose. Estudos demonstram que o uso de estresse térmico contínuo durante o período inicial embrionário afeta significativamente as reações corporais fisiológicas, como a produção de hormônios do crescimento. Para isso, as proteínas de choque térmico (HSPs) conferem proteção celular contra o estresse térmico por meio de diferentes mecanismos, incluindo o desenvolvimento de termotolerância, modulação de vias de sinalização apoptóticas e antiapoptóticas e regulação de condições redox celulares. Essas funções dependem principalmente da capacidade das HSPs de funcionar como chaperonas moleculares e inibir a agregação de proteínas mal dobradas. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da temperatura de incubação sobre o desempenho produtivo da progênie a curto e longo prazo, por meio das seguintes análises: taxa de eclosão total, peso ao nascimento, porcentagem de saco vitelino residual (idades embrionárias E16 e E18), peso vivo aos 15 dias de idade, ganho de peso (período de 1 a 15 dias de idade), peso relativo de órgãos (fígado, coração, baço, bursa de Fabricius, trato intestinal (delgado e grosso), pâncreas e da moela + proventrículo) e expressão dos genes relacionados ao crescimento (GHR e IGF-1) e ao estresse térmico (HSP70) nas idades embrionárias citadas e pintainhos aos 15 dias de idade. Para isso, foram coletados 200 ovos de codornas (coturnix coturnix japonica) e incubados em em duas incubadoras (Modelo Luna 240 - Chocmaster®) programadas para estarem com temperaturas diferentes: 37,5oC (incubadora controle) n=100 e 38,5oC (incubadora de alta temperatura – AT) n=100. No 16º e 18º dia de incubação (6 embriões na idade embrionária E16 e 6 embriõesE18, respectivamente) foram selecionados aleatoriamente, de acordo com a incubadora (CTL e AT) e em seguida os mesmos foram abatidos por deslocamento cervical, e então o peso do embrião (PE), peso relativo do fígado (PRF), peso relativo do coração (PRC), peso relativo do trato gastrointestinal (PRTGI), peso relativo do proventriculo + moela (PRPM) e peso relativo do saco vitelínico (PRSV), foram mensurados para estimar a utilização do saco vitelínico pelo embrião. Além disso, para avaliarmos o efeito da temperatura de incubação sobre os pintainhos pós-eclosão, logo após o nascimento 60 pintainhos saudáveis de cada tratamento (N=120) foram pesados, identificados e criados de maneira convencional até o 15º dia de vida, quando seis animais de cada tratamento escolhidos com base no peso médio do grupo (± 5%) foram sacrificados por deslocamento cervical, para a coleta e pesagem do fígado, coração, baço, da bursa de Fabricius, do trato intestinal (delgado e grosso), pâncreas e da moela + proventrículo. A presente pesquisa mostrou que embriões incubados em alta temperatura (74,36 ± 20,52%) tiveram maior taxa de eclosão que os do tratamento CTL (65,00 ± 18,36%) (p<0,05). Para os embriões coletados na E16 maiores valores de PE, PRGTI e PRPM foram observados para embriões incubados em em AT; já embriões incubados em temperatura controle apresentaram maiores valores de PRSV e PRC (p<0,05). Para embriões coletados na E18 observamos maiores valores de PO e PRSV para embriões incubados em temperatura controle, e maiores valores de PRF e PRC para aqueles incubados em AT (p<0,05). Aos 15 dias de idade, pintainhos nascidos a partir de incubação com temperatura controle CTL, demonstraram ter maiores valores de PRF, PRB e PRTGI quando comparados com aqueles que nasceram em AT (p<0,05). Sobre os resultados de expressão gênica, embriões E16 incubados em alta temperatura tiveram maior expressão de GRH e da proteína HSP70 do que os incubados em temperatura controle (p<0,05). Já os para os embriões da E18, assim como os para os pintainhos de 15 dias de vida, a alta temperatura de incubação resultou em maior expressão dos genes GRH e IGF-I (p<0,05). A partir dos nossos resultados, pudemos observar que a temperatura de incubação pode influenciar parâmetros importantes no desenvolvimento embrionário.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2229398 - ANA PAULA DEL VESCO
Externo à Instituição - ANGÉLICA DE SOUZA KHATLAB
Externo à Instituição - ELIANE GASPARINO

Notícia cadastrada em: 25/01/2023 17:03
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