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Banca de DEFESA: THIAGO DE BRITO VARJÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO DE BRITO VARJÃO
DATA: 31/07/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Universidade Federal de Sergipe - a definir
TÍTULO: Entre a Literatura e o Cinema: Imagens Míticas do Sertão
PALAVRAS-CHAVES: Nordeste; Cangaço; Mito; Cordel; Cinema
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Cinema
ESPECIALIDADE: Interpretação Cinematográfica
RESUMO:

Esta pesquisa consiste num estudo acerca da figura do cangaceiro a partir do cotejamento entre imagens provenientes da literatura de cordel, tendo em vista a possível repercussão desse discurso em uma produção fílmica de Mazzaropi. Trata-se, portanto, de um estudo interdisciplinar entre os registros da literatura e do cinema. Através da gesta popular o Nordeste brasileiro se apresenta como uma feira de mitos com características sui generis no que concerne à cultura popular. O imaginário popular que cerca a região, constitui o Nordeste como sendo uma terra rica em lendas dos cangaceiros, dos jagunços, dos vaqueiros e líderes religiosos. O cinema e a literatura de cordel aparecem nesse percurso como propagadores dos mitos e estereótipos que cercam a região. Nesse cenário, o cangaceiro é um dos personagens de maior repercussão dentro dos discursos que cercam as histórias dos cordéis e do cinema, neste faz surgir um gênero cujo embrião se liga ao cinema de Hollywood, o Nordestern. Outros personagens também podem ser encontrados nas histórias populares, por exemplo, as figuras santas, beatos e líderes religiosos carismáticos. Dentro deste universo mítico, a literatura de cordel desponta como um meio de propagação importante, não apenas ao difundir as histórias e causos, mas, sobretudo, na manutenção dos mitos que sobraçam a ecologia sertaneja. Assim, o poeta popular do povo imprime sua marca e funda imagens acerca dos cangaceiros, suas vidas e histórias. O estereótipo é outro ponto importante ao se observar; afinal, forja estigmas que vão se perpetuando ao longo do tempo. Nesse contexto, surge a figura de Amácio Mazzaropi, um dos grandes mestres do humor brasileiro. Mazzaropi anda pelos caminhos do cangaço, utilizando-se do riso como arma que dispara ideias a um público heterogêneo. A produção cinematográfica de Mazzaropi tornou-se um grande propalador de estereótipos, mas, ao mesmo tempo, importantíssimo para se entender o riso como forma de inteligência dentro do cinema de massa. Dentro do corpus, se procura investigar como se dá o processo de criação desses personagens mitificados, bem como a função dos mitos criados a partir desse universo imagético-discursivo.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2027326 - CARLOS CEZAR MASCARENHAS DE SOUZA
Interno - 1333247 - LUIS AMERICO SILVA BONFIM
Externo ao Programa - 1281971 - ALBERTO ROIPHE BRUNO

Notícia cadastrada em: 19/07/2018 22:24
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