Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA MENDONÇA HUGHES CARVALHO
DATA: 18/12/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Vídeo Conferência
TÍTULO: Gonadotrofina coriônica equina (eCG) para indução de estro em cadelas
PALAVRAS-CHAVES: eCG; indução de estro; cadelas; ultrassonografia
PÁGINAS: 32
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
RESUMO:
O ciclo estral das cadelas e suas técnicas de manipulação ainda não são totalmente esclarecidos, a citologia vaginal é amplamente utilizada há muitos anos para estimar a fase do ciclo estral e a avaliação ultrassonográfica em modo B e dopplerfluxométrica ovariana vem sendo aprimorada para auxiliar na detecção do estro e estimar o momento da ovulação. O objetivo do presente trabalho foi comparar três grupos de cadelas, no Grupo I quatro cadelas receberam aplicações de solução salina por 5 dias e permaneceram em anestro, no grupo II quatro cadelas receberam cinco aplicações diárias de eCG na dose de 30 UI/kg, a taxa de indução de estro foi de 75%, detectado por citologia vaginal e exame clínico, e, destas, 66,67% tiveram gestação confirmada, no grupo III foram selecionadas três cadelas que apresentaram estro espontaneamente para efeito de comparação com as cadelas em que o estro foi induzido com sucesso no Grupo II. Foi avaliado o impacto da indução hormonal no ciclo reprodutivo desses animais, a eficácia na diminuição do intervalo interestral, duração do estro, tamanho de ninhada, aspectos da citologia vaginal, comportamentais e da ultrassonografia ovariana em modo B e Doppler. Para tanto foram utilizadas 11 cadelas da raça Spitz Alemão, com idades entre 1 e 3 anos, com peso entre 2,5 e 4,5 kg. Todas as cadelas que entraram em estro foram inseminadas artificialmente com sêmen fresco no D3 e D5 do estro. Durante a fase de estro foram realizadas ultrassonografias a cada 48 horas até o primeiro dia de diestro citológico, foi mensurado o volume ovariano, medida do maior folículo, imagens com o Doppler colorido e espectral, resultando nos valores de velocidade do pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (EDV), índice de resistividade (IR) e índice de pulsatilidade (IP). Concluimos que o protocolo utilizado de eCG é eficiente na indução do estro nesses animais e a ultrassonografia modo B e Doppler é uma importante aliada para monitoração da evolução folicular e para estimar o momento da ovulação, sendo necessários mais estudos para adaptação de um melhor protocolo.