Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALESSANDRA RODEIRO PEREIRA
DATA: 30/08/2019
HORA: 09:30
LOCAL: Sala de aula do PPGS
TÍTULO: Educação para Quem? Um estudo dos Programas E-Futuro e PROTEGE
PALAVRAS-CHAVES: Escola. Política e educação. Tecnologia. Sociologia.
PÁGINAS: 131
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:
Nos anos 2000 o uso das tecnologias nas escolas teve um grande destaque em eventos internacionais e nacionais. No Brasil houve e ainda há um consenso entre educadores sobre a integração das tecnologias à educação e, por conta de todo esse apelo, o Brasil adere à Agenda Globalmente Estruturada para à Educação, que alinha à Educação ao no contexto sócio-econômico e tecnológico. O trabalho apresentado fez uma análise sociológica crítica, com amparo das ideias de Bourdieu e Dale, dos programas E-Futuro e PROTEGE, da rede municipal de Aracaju, a partir de uma pesquisa histórica, tendo como campo empírico a EMEF Tenisson Ribeiro, com vistas a identificar motivações, metodologias, processo de implantação e acompanhamento, resultados obtidos, impactos, resistências e continuidade desses programas. Traz uma abordagem qualitativa, trabalhando com as técnicas de arquivo e entrevistas semiestruturadas, com a intenção de compreender e interpretar os fenômenos. Apresenta-se questões educacionais, um pouco do cenário econômico e político do Brasil e de Aracaju, no período de 2012 a 2016, em que foram implantados tais programas. Constatou-se que os programas foram implantados sem considerar as reais necessidades da rede, sem as devidas adaptações e sem o necessário estudo de impacto financeiro e planejamento das ações; evidenciando o descomprometimento no uso do recurso público e confirmando a lógica que a educação não foi a prioridade da gestão pública nos dois períodos; nem os interesses locais da escola nem os interesses da agenda global foram o foco dos programas; o que se viu foi a agenda global sendo usada como justificativa para a consecução de interesses particulares de grupos que se revezam no poder.