Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA MATEUS ROCHA DE ANDRADE PASSOS
DATA: 05/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: PLATAFORMA VIRTUAL: https://meet.google.com/uuw-wscs-nta
TÍTULO: EFEITOS DA INTERVENÇÃO PROLONGADA NA AVALIAÇÃO VOCAL MULTIDIMENSIONAL EM INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA ISOLADA
DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
PALAVRAS-CHAVES: Acústica. Canto. Hormônio do crescimento. Percepção Auditiva. Qualidade de Vida. Treinamento da voz.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO:
Introdução: a voz é uma das características mais marcantes da identidade de cada pessoa. No nordeste do Brasil há uma coorte de indivíduos com deficiência congênita e isolada do hormônio do crescimento (DIGH), resultando em severa baixa estatura e voz aguda. Apesar da qualidade de vida geral normal, os escores de qualidade de vida e voz (QVV) são reduzidos, sugerindo que esses indivíduos lidam melhor com a baixa estatura do que com a voz. Em quatro sessões o efeito da terapia vocal com exercícios de trato vocal semiocluído (ETVSO) e do treinamento de coral melhorou os parâmetros acústicos da voz desses indivíduos com DIGH. Objetivo Geral: Avaliar o efeito da intervenção vocal prolongada na voz de indivíduos com DIGH. Específicos: Comparar a análise acústica, perceptivo-auditiva, os escores QVV e a autoavaliação pré e pós-intervenção vocal prolongada. Casuística e Métodos: trata-se de um estudo clínico prospectivo com comparação pré e pós-intervenção vocal prolongada com terapia de ETVSO fonação em tubo azul de silicone e treinamento de coral em 13 sessões durante 90 dias. Para análise acústica, análise perceptivo-auditiva (GRBAS) realizou-se gravação das tarefas fonatórias de fala sustentada e encadeada voz em 17 indivíduos adultos com DIGH. Além disso, aplicou-se o questionário QVV e autoavaliação da voz. Todos os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: A intervenção vocal reduziu significativamente o segundo formante (p= 0, 046) e o jitter (p= 0, 048). A escala GRBAS evidenciou melhorias no grau geral de desvio vocal (p= 0, 0001), rouquidão/aspereza (p= 0, 0001), soprosidade (p= 0, 0001) e tensão (p= 0, 0001). Da mesma forma, foi observado o aumento significativo dos escores QVV total (p= 0,0001), físico (p = 0,0002) e socioemocional (p= 0,0001) e da autoavaliação vocal (p= 0,004). Conclusão: A intervenção vocal prolongada proporcionou efeitos na voz de indivíduos com DIGH, na análise acústica redução de F2 e jitter, na avaliação perceptivo-auditiva escala GBRAS redução do grau geral ausente e leve de desvio vocal, aumento do escore de qualidade de vida e voz e autoavaliação vocal excelente boa.