Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE CAVALCANTE DE OLIVEIRA
DATA: 28/08/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Mini Auditório do CCBS/UFS
TÍTULO: Qualidade de vida de pacientes com vitiligo e aspectos relacionados a extensão da lesão e índice relativo de melanina.
PALAVRAS-CHAVES: vitiligo, qualidade de vida, VES, Vitqol.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:
Vitiligo é uma doença da pele que afeta entre 0,4 e 2,9% da população mundial, caracterizada como desordem de pigmentação adquirida. Nela, há máculas acrômicas de diferentes formas e tamanhos, resultantes de alterações funcionais dos melanócitos. Esse trabalho teve como objetivos avaliar as características da pele e qualidade de vida dos pacientes de vitiligo do município de Aracaju. Trata-se de um estudo observacional transversal com 28 pacientes de consultórios dermatológicos diversos diagnosticados clinicamente com vitiligo. Foram aplicados dois instrumentos de pesquisa como: um questionário para pesquisa de dados sócio-demográficos, características clínicas e história do paciente; e o questionário de qualidade de vida Vitiligo-specificquality-of-life instrument (VitQol) As características da pele foram avaliadas por meio do instrumento Courage-Khazaka Electronic, Koöln e software Vitiligo Extent Score (VES). A média de idade dos pacientes foi de 49,2 ± 12,6 anos, a maioria (68%) era do sexo feminino e casados (65,5%), e a primeira lesão surgiu dos 20 aos 40 anos em 50% dos pacientes, sendo que 85,7% associaram estar passando por momento de estresse quando apareceu a primeira lesão e o motivo predominante foi questões/problemas familiares. O grau de escolaridade predominante foi Ensino Superior Completo (48,3%). 93% apresentavam a forma não segmentar e 75,9% relataram perceber alteração das lesões com o estresse. A média dos resultados do VitiQol foi de 25,3±15,58 e a média de avaliação pessoal da gravidade do vitiligo foi de 2,39±1,93. Foi observada uma correlação regular entre a qualidade de vida determinada pelo VitiQoL e a percepção pessoal da severidade da doença (item 16) (rS = 0.4317, p <0.0217). Os dados coletados sugerem que não houve correlação entre a qualidade de vida e o percentual da área total determinada pelo VES e houve fraca correlação entre o índice relativo de melanina e a qualidade de vida total determinada pelo VitQol. Provavelmente isso foi devido ao perfil sócio-demográfico da população estudada, característica que pode diminuir o impacto do vitiligo na qualidade de vida ou pode favorecer que os pacientes tenham um pensamento racional sobre o vitiligo, além de possibilitar mais acesso a dermatologistas, tratando a lesão desde o início e dirimindo a progressão doença para mais áreas do corpo.