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Banca de DEFESA: CAROLINA OLIVEIRA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA OLIVEIRA SOUZA
DATA: 28/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Engenharia Ambiental
TÍTULO: Proposta para o suprimento de recursos energéticos em um polo farinheiro: estudo de caso São Domingos-SE
PALAVRAS-CHAVES: eficiência energética, resíduo do coco, lenha, casas de farinha
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Saneamento Básico
ESPECIALIDADE: Residuos Sólidos, Domésticos e Industriais
RESUMO:

A combustão direta é um dos processos mais antigos, que gera calor pela queima da biomassa em fogões, fornos, fornalhas de caldeiras, entre outras aplicações. A produção de farinha de mandioca é uma das atividades tradicionais no estado de Sergipe que ainda faz uso dessa fonte energética. Nesse contexto, este trabalho compreende o estudo de biomassas de algumas espécies florestais encontradas no bioma caatinga e da casca do coco verde, com o objetivo de avaliar a possibilidade do uso da casca do coco verde, em substituição à lenha, em fornos de casas de farinha, como alternativa para o suprimento de combustível para o polo farinheiro de São Domingos (SE). As espécies de biomassa utilizadas no estudo foram: catingueira (Poincianella pyramidalis Tul.), marmeleiro (Croton sonderianus Mull.Arg.), jurema branca (Piptadenia stipulacea Benth.) e casca de coco verde (Cocos nucifera L.). As amostras foram caracterizadas quanto à (ao): composição química (extrativos, teores de carbono fixo e volátil, teor de cinzas); teor de umidade; poder calorífico e análise termogravimétrica, bem como foram realizados testes de secagem, testes de queima e análise da eficiência energética. Ademais, foram levantadas as principais questões sociais e ambientais da área objeto do estudo. Os resultados obtidos revelaram que as espécies Piptadenia stipulacea Benth. e Cocos nucifera L. apresentaram os maiores teores de extrativos totais, lignina e carbono fixo, e menores teores de holocelulose e materiais voláteis. Já as espécies com menores teores de cinzas foram o Croton sonderianus Mull. Arg. e a Piptadenia stipulacea Benth. As espécies que apresentaram maiores PCS foram a Piptadenia stipulacea Benth. e o Croton sonderianus Mull. Arg. Com relação à análise termogravimétrica, os dados revelam que a casca de coco verde apresentou comportamento similar ao das demais biomassas, com temperaturas de ignição e de maior decomposição levemente inferiores às respectivas temperaturas para as demais espécies testadas. A etapa de secagem das cascas de coco verde em estufa solar mostrou que, após 20 dias de secagem, tal material já pode ser utilizado como combustível em fornos. Já os testes de queima realizados com a casca de coco verde seca ao sol e a Piptadenia stipulacea Benth conferiram maior eficiência energética ao primeiro combustível. Assim, conclui-se que, tecnicamente, a casca de coco verde pode ser um substituto para a lenha convencionalmente usada em fornos para a produção de farinha, solucionando o problema ambiental de disposição do material que atualmente é um resíduo solido urbano, promovendo melhorias e impulsionando a cadeia produtiva de farinha no município estudado, com perspectivas de ser estendida a aplicação para todo o estado de Sergipe e de outros estados brasileiros.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1542165 - JOSE JAILTON MARQUES
Interno - 1688806 - ANDRE LUIS DANTAS RAMOS
Externo à Instituição - ANANIAS FRANCISCO DIAS JÚNIOR

Notícia cadastrada em: 13/02/2020 13:02
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