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Banca de DEFESA: ALYSSON SANTOS DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALYSSON SANTOS DE SOUZA
DATA: 27/05/2019
HORA: 09:30
LOCAL: Departamento de Engenharia Ambiental
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ADSORTIVO DE BIOMASSAS TORRIFICADAS NA REMOÇÃO DE FORMALDEÍDO EM FASE GASOSA
PALAVRAS-CHAVES: qualidade do ar interior; casca de amendoim; bagaço de cana; in natura; leito fixo; curva de breakthrough
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Saneamento Ambiental
ESPECIALIDADE: Controle da Poluição
RESUMO:

O formaldeído é o composto orgânico volátil mais encontrado em ambientes interiores, uma vez que ele está presente em um grande número de produtos e materiais típicos destes locais. Os efeitos adversos decorrentes da exposição de pessoas a este composto vão desde irritação nos olhos, nariz e garganta, inflamações no pulmão, dores no peito, falta de ar e em casos extremos, até a morte. Uma das técnicas de remoção de formaldeído gasoso mais empregadas é o processo de adsorção utilizando carvão ativado. No entanto, nos últimos anos, vem sendo desenvolvidas pesquisas com o intuito de encontrar matérias-primas de baixo custo que possam ser empregadas como materiais adsorventes. Um material ainda pouco utilizado com essa finalidade sãos as biomassas torrificadas. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial adsortivo da casca de amendoim (Arachis hypogaea) e do bagaço de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) torrificados para o formaldeído gasoso. Foram realizados ensaios de adsorção em coluna de leito fixo com estes materiais in natura e torrificados em diferentes condições operacionais: umidade relativa (UR), vazão (Q), densidade de empacotamento do leito (ρE) e concentração inicial de formaldeído (Co). Os resultados revelaram que ambas biomassas in natura apresentaram capacidades adsortivas insignificantes para o formaldeído gasoso, independente da condição experimental aplicada. Já as biomassas torrificadas, apresentaram uma melhora considerável na eficiência do processo de adsorção, de maneira que as condições experimentais que apresentaram os maiores valores de capacidade de adsorção foram: UR menor que 1%, Q = 1,0 L/min, ρE na faixa alta (0,0749 – 0,0886 g/cm³) e Co na faixa alta (1,0 – 2,5 ppm). A maioria das curvas de breakthrough experimentais foram ajustadas de maneira satisfatória para os modelos matemáticos de Thomas e de Yoon-Nelson, apresentando valores de R² entre 0,77 – 0,99. As condições ótimas de adsorção para as biomassas torrificadas da casca de amendoim e do bagaço de cana apresentaram valores de capacidade de adsorção bem próximos, 0,0106 – 0,0108 e 0,079 – 0,0106 mg/g, respectivamente. Dessa forma, pode-se concluir que o processo de torrefação apresentou-se eficaz para elevar a capacidade de adsorção de formaldeído destas biomassas avaliadas, contudo a sua aplicação para remoção do composto em ambientes interiores onde a sua concentração é tipicamente inferior a 1 ppm, requerer maiores estudos, pois os resultados obtidos apresentam queda na adsorção para essa faixa de concentração.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2033417 - BRUNO SANTOS SOUZA
Interno - 2193695 - JEFFERSON ARLEN FREITAS
Externo ao Programa - 1958654 - JOAO BAPTISTA SEVERO JUNIOR
Interno - 1542165 - JOSE JAILTON MARQUES
Externo ao Programa - 2178474 - ROBERTO RODRIGUES DE SOUZA

Notícia cadastrada em: 18/05/2019 21:34
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