A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCIO ERIC FIGUEIRA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIO ERIC FIGUEIRA DOS SANTOS
DATA: 08/04/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Sala Virtual Google Meet
TÍTULO: ECOLOGIA DE SABERES: DA DECOLONIALIDADE À FORMAÇÃO DO SUJEITO ECOLÓGICO NO TERRITÓRIO QUILOMBOLA BREJÃO DOS NEGROS, SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Etnoconhecimento, racismo ambiental, educação ambiental, pedagogia decolonial.
PÁGINAS: 151
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Com o advento da modernidade e racionalidade eurocentrista, suas violências, seu processo de expansão territorial, colonização e aceleração das transformações sociais pelo capital e pela agroindustrialização, os impactos da ação antropogênica no meio ambiente passaram gradativamente a estarem na pauta das discussões da sociedade. Neste bojo de violências epistemológicas, ontológicas e econômicas (referente ao poder) e impactos socioambientais, o paradigma da modernidade situa-se e determina o que é válido ou não para sociedade. A pesquisa em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais – PROFCIAMB, intitulada como “Ecologia de Saberes: da decolonialidade à formação do sujeito ecológico no território quilombola Brejão dos Negros, Sergipe” tem como público-alvo 40 pessoas entre 12 e 70 anos, da comunidade Santa Cruz, localizada no território quilombola Brejão dos Negros (Brejo Grande - SE), e tem por objetivo caracterizar e analisar as contribuições da decolonialidade e etnoconhecimento para a territorialização, bem viver socioambiental e formação do sujeito ecológico. A proposta é decorrente da necessidade de historiciar as lutas pelo território, evidenciar sobre a identidade local, compreender as dinâmicas territoriais, saberes tradicionais e aspectos da multifuncionalidade da agricultura camponesa no processo de formação/fortalecimento do sujeito ecológico e em busca do bem viver socioambiental. Coadunando com a perspectiva Pós-Moderna da Ecologia dos Saberes (SANTOS, 2009) e de autores que tratam sobre a de(s)colonialidade e bem viver (em detrimento da concepção colonial de desenvolvimento sustentável), trata-se de uma abordagem Pós-Estruturalista, onde opõe-se às metanarrativas e visão totalizante e universal da verdade por parte da modernidade, buscando-se a compreensão a partir da regionalização, pluralidade, interculturalidade e identidade. Para tal, dentro do viés decolonial e tendo como premissa auxiliar no processo de (trans)formação dos indivíduos para um ideal ecológico crítico e coletivo a partir de uma metodologia ativa de aprendizagem que proporcione tanto o protagonismo dos estudantes/participantes nas etapas de desenvolvimento quanto o diagnóstico produtivo e socioambiental, o projeto será desenvolvido por meio de uma ação de extensão, com a formação de um Grupo de Estudos de Aprendizagem Baseada em Projetos (tendo por intuito tornar-se permanente e ter o caráter interdisciplinar), proporcionando, pela partilha horizontal, tanto benefícios ao aprendizado quanto a geração de certificados e de produto(s)/artefato(s) para comunidade escolar e território.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2844611 - ANÉZIA MARIA FONSÊCA BARBOSA
Interno - 2191803 - FLORISVALDO SILVA ROCHA
Externo à Instituição - ELIANE DALMORA
Externo à Instituição - CLAUDEMIRA VIEIRA GUSMÃO LOPES

Notícia cadastrada em: 25/03/2021 14:59
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua1.bigua1 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e