Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TÁSSIA FERNANDA SANTOS NERI SOARES
DATA: 03/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 2 do PPGAGRI, Campus Universitário da UFS
TÍTULO: Seed treatment, stress tolerance, and genetic variability of Moringa oleifera Lam. Tratamento de sementes, tolerância a estresses e variabilidade genética em Moringa oleifera Lam.
PALAVRAS-CHAVES: Germinação de sementes, estresse de baixas temperaturas, LT50, marcadores moleculares ISSR.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Moringa oleifera Lam. é uma espécie arbórea popularmente conhecida pelos seus múltiplos usos. Devido ao alto valor nutricional das suas folhas, a moringa pode ser utilizada tanto na alimentação humana quanto na alimentação animal. Nativa da Índia, essa espécie é amplamente difundida em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Assim, esse estudo teve como objetivos: (1) discutir a importância do extrato foliar de moringa e verificar a sua eficiência no tratamento de sementes; (2) avaliar a tolerância dessa espécie ao estresse de baixas temperaturas; e (3) estimar a diversidade genética dos acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Moringa da Embrapa Tabuleiros Costeiros (BAG Moringa). Para isso, o extrato foliar de moringa (MLE 1:30) juntamente com os demais tratamentos, condicionamento em água, 24-epibrassinolideo (EBL 10^-10, 10^-8, and 10^-6 M) e o ácido ascórbico (AsA 50, 100, and 150 mg.L^-1), foram utilizados para avaliar a germinação e crescimento de plântulas de moringa. Para determinar a tolerância a baixas temperaturas, plântulas de moringa foram submetidas as temperaturas de 20/15, 15/10 e 10/5 °C. Com isso, os efeitos da duração do estresse e da recuperação em condições ótimas foram avaliados por meio de parâmetros morfológicos e fisiológicos. Além disso, foi avaliado se essa espécie possui capacidade de tolerar temperaturas abaixo de zero por meio de um protocolo laboratorial de congelamento e descongelamento e se possui habilidade de aclimatação. A diversidade genética de 25 acessos representados por 177 genótipos do BAG foi estimada pelo uso de 20 marcadores ISSR. O condicionamento de sementes favoreceu a germinação e o crescimento de plântulas de moringa. Além disso, observou-se aumento nos parâmetros morfológicos e fisiológico nos tratamentos que foram condicionados com o extrato foliar da moringa (MLE 1:30). Constatou-se que a temperatura de 10/5 °C por oito dias causa estresse irreversível para o aparato fotossintético e membranas celulares de moringa, após quatro dias de recuperação em condições ótimas. A temperatura letal de congelamento que causa 50% de injúria nos folíolos de moringa (LT₅₀) foi de -2.8 °C, no entanto a espécie não apresentou habilidade de aclimatação. No estudo sobre a diversidade genética, 144 bandas foram amplicadas, com 100% de polimorfismo. Os valores médios da heterozigose esperada (He) e do Índice de Shannon (I) foi de 0.11 e 0.12, respectivamente. Os genótipos foram divididos em dois grandes grupos de acordo com a análise do programa STRUCTURE. Por fim, os resultados demonstraram que o BAG Moringa apresenta baixa diversidade genética.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 461.265.383-15 - ANA VERUSKA CRUZ DA SILVA MUNIZ
Externo à Instituição - EVANDRO NEVES MUNIZ
Interno - 016.601.845-76 - ITAMARA BOMFIM GOIS
Externo à Instituição - MARÍLIA FREITAS DE VASCONCELOS MELO
Externo à Instituição - MILENA NASCIMENTO CARDOSO